Covid-19: Esta crise “vem mostrar” que perante um “abalo mais forte ninguém aguenta” – Manuel Lemos

Presidente da União das Misericórdias Portuguesas reconhece que se vivem “momentos complicados” na sociedade portuguesa

Foto Agência ECCLESIA/PR, Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas

Lisboa, 18 Abr 2020 (ECCLESIA) – O Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, reconhece que se vivem “momentos complicados” na sociedade portuguesa devido à pandemia do covid-19.

A estrutura social do país ainda “não se adaptou à nova realidade” e as instituições “não têm ao nível da estrutura física e também de recursos humanos capacidade para responder a esta nova realidade” dos idosos, disse Manuel Lemos à Agência ECCLESIA.

A situação “é muito complicada”, mas a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a Confederação das Instituições de Solidariedade (CNIS) e outros parceiros do setor solidário têm “tratado as pessoas com muito carinho e muito amor” e “têm ido muito além do que seria expectável”, frisou o presidente da UMP

Esta crise “vem mostrar” que perante um “abalo mais forte ninguém aguenta”, e basta ver “a falta de ventiladores e camas no Serviço Nacional de Saúde” disse.

A realidade mostra um “problema de civilização”, mas é, “acima de tudo, um problema de valores: Da vida e proteção de pessoas”, alerta.

Estes valores “são ultrapassados pelo consumismo e pelas coisas novas do dia-a-dia que são atraentes”.

O Domingo da Misericórdia (19 de abril) é um dia “muito significativo” para as Misericórdias Portuguesas porque os “reconduz às raízes e valores”, sublinhou Manuel Lemos.

Poderá ouvir a entrevista ao presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, este domingo de manhã, no Programa ECCLESIA, emitido na Antena 1

LFS

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Agência ECCLESIA

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