«Que a luz do Natal brilhe de novo em cada um de vós, na vossa casa e em cada pessoa que servis com amor» – D. Virgílio Antunes
Coimbra, 06 jan 2020 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra manifestou a sua “gratidão pessoal” numa mensagem aos profissionais de saúde dos hospitais, centros de saúde e da Delegação Regional do Centro do INEM que combatem a pandemia na diocese.
“Ouso juntar-me a tantas outras vozes para manifestar a minha gratidão pessoal, que é engrandecida pela alargada gratidão dos silêncios anónimos, mas sentidos, daqueles que se identificam com a instituição que represento, a Igreja na Diocese de Coimbra”, escreveu D. Virgílio Antunes, observando que não possui “nenhum título especial” para ir aos encontro dos profissionais de saúde “de forma inesperada”.
Na mensagem, enviada à Agência ECCLESIA, o bispo de Coimbra explica que sentiu “um forte apelo” para partilhar “uma palavra muito sincera de solidariedade e estima, que seja também animadora e portadora de esperança”.
No contexto da pandemia de Covid-19, D. Virgílio Antunes assinalou que “as situações são todas graves e difíceis” mas a dos profissionais de saúde, “por estarem na linha da frente”, “torna os dias mais duros e a situação mais dramática” pelo contacto direto e contínuo “com os doentes, com o seu sofrimento, com a falta de esperança e até com a morte”.
Ao longo destes meses de pandemia a vida não tem sido fácil para ninguém, instalaram-se muitos medos, houve abundantes lutos feitos e por fazer, a solidão marcou a realidade de muitos idosos e doentes, as apreensões relativas ao emprego e ao salário cresceram, as situações de pobreza material e espiritual são uma realidade preocupante e que deixarão marcas por muito tempo”.
O bispo de Coimbra escreveu aos profissionais de saúde de todos os hospitais e centros de saúde tutelados pela Administração Regional de Saúde do Centro e da Delegação Regional do Centro do INEM na Diocese de Coimbra.
“Que a luz do Natal brilhe de novo em cada um de vós, na vossa casa e em cada pessoa que servis com amor nas situações de maior vulnerabilidade, como são as situações de doença”, desejou D. Virgílio Antunes.
CB/OC