Covid-19: Bispo das Forças Armadas e de Segurança destaca papel do setor na resposta à pandemia (c/vídeo)

D. Rui Valério fala em presença que chega a «todas as frentes»

 Lisboa, 13 de jul 2020 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança elogiou “a maneira cabal, disponível, permanente, competente” como militares e agentes policiais têm marcado presença “em todas as frentes” do combate à pandemia de Covid-19.

“A palavra solidariedade foi o modo como nas Forças Armadas e Forças de Segurança se viveu a sede de se encontrar com o outro e, se por um lado estávamos todos remetidos e confinados às nossas casas, por outro lado havia obra, ação, presença”, afirmou D. Rui Valério à Agência ECCLESIA.

O bispo do Ordinariato Castrense explicou que as Forças Armadas e Forças de Segurança assumiram a missão de “socorrer ao nível de cuidados”, que se podem identificar como “primários”, e deram à população “um sentimento de segurança”.

“Desde o nível da saúde, quando se colocaram instalações para acolher os que necessitavam, em regime de quarentena ou que necessitavam para um retiro. Colocaram-se ao serviço de Portugal também as instalações hospitalares, nomeadamente o Hospital das Forças Armadas, o Hospital das Forças Armadas também do Porto, reativou o Hospital de Belém para acolher casos específicos de coronavírus”, exemplificou, numa entrevista transmitida hoje no Programa ECCLESIA (RTP2).

Neste contexto, D. Rui Valério assinalou que o “caminho de solidariedade” contemplou ações como distribuição de alimentos, de roupa, distribuição de medicamentos e dádiva de sangue.

“Vieram para a rua para conduzir, para orientar, para apoiar. Numa palavra as Forças Armadas e as Forças de Segurança, neste contexto, apenas deram razão dos lemas que os norteiam: ‘Sempre prontos para servir’”, acrescentou, lembrando que há um conjunto de valores que “norteiam o dia-a-dia” destes elementos das forças armadas e das forças de segurança que se revelaram “um tesouro precioso neste contexto de crise”.

Para o bispo do Ordinariato Castrense, que entre 1992 e 1993 foi capelão militar no Hospital da Marinha, e depois na Escola Naval, de 2008 a 2011, “deveria ser dado mais espaço até na orientação e definição de estratégias” às Forças Armadas e Forças de Segurança.

Perante pandemia do Covid-19, D. Rui Valério explicou que “uma das primeiras reações” da Diocese das Forças Armadas e Forças de Segurança, em que se envolveram os sacerdotes mas também leigos, foi perceber que a Covid-19 estava a atingir o que é mais específico da cultura, da “identidade ocidental”, definida em três palavras-chave: “Liberdade, encontro e transcendência”.

PR/CB/OC

 

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