Costa do Marfim: salvar as crianças-soldado

Missionários lançam projecto de desmilitarização destinado aos alvos mais vulneráveis da guerra A Guerra na Costa do Marfim não escolhe sexo nem idade, sendo as crianças um alvo fácil para os que querem recrutar, rapidamente, mais soldados para a sua causa. A Congregação dos Padres de São Vicente de Paulo lançou, neste país africano, um projecto para “desmilitarizar” os menores. Segundo o Pe. Bertin Sunon, provincial na vizinha Burkina Faso, este é um “excelente passo”. Desde Setembro de 2002, mês em que o exército iniciou uma rebelião contra o Governo na região Norte, a Costa do Marfim não voltou a recuperar a tranquilidade. Durante 2003 houve o recrutamento massivo de crianças-soldado no país, cujo número a própria Unicef admitiu ser quase impossível de apurar. “As crianças são vítimas do orgulho dos seus pais”, assinala o Pe. Sunon, de passagem pela sede central da Ajuda à Igreja que Sofre. A Congregação está presente em África desde 1956, com comunidades na República Democrática do Congo, Costa do Marfim e Burkina Faso. Segundo este sacerdote, a ajuda é precisa não só para desmilitarizar as crianças, como para o resto do trabalho da Congregação, actualmente com 29 membros. “A formação humana e política é um tema muito importante, neste momento, bem como o desenvolvimento da Doutrina Social da Igreja”, aponta. Em conclusão, o Pe. Bertin Sunon pede que se “reze pela Igreja em África, ameaçada pelo Islão e pelo indiferentismo”. Departamento de Informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre

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Agência ECCLESIA

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