Corpo Nacional de Escutas: «Para nós, a Luz da Paz de Belém é esperança», afirma Cláudia Xavier

Cerimónia nacional deste ano realiza-se no dia 14 de dezembro, em Aveiro

Foto: Folha do Domingo/Samuel Mendonça

Lisboa, 09 dez 2025 (Ecclesia) – A iniciativa da “Luz da Paz de Belém” volta este ano a mobilizar os escuteiros, que desejam que este gesto chegue a cada vez mais pessoas.

“Para nós, a ‘Luz da Paz do Belém’ é esperança e queremos que essa mensagem também passe para as comunidades. Portanto, esperança, um mundo melhor e, acima de tudo, muita paz para todos”, afirmou Cláudia Xavier, do Corpo Nacional de Escutas, em entrevista à Agência ECCLESIA, transmitida hoje na RTP2.

A iniciativa surgiu em 1986 como um programa de beneficência com o nome ‘Luz na Escuridão’, dedicado a apoiar crianças necessitadas na Áustria e, desde então, todos os anos, uma criança oriunda do norte de Áustria recolhe a Luz na gruta da Natividade em Belém, onde Jesus nasceu, e leva-a para o seu país, onde esta é partilhada numa grande cerimónia ecuménica realizada em Viena.

“Para nós, no CNE as crianças são sempre as protagonistas destas iniciativas e, portanto, para nós faria todo o sentido que fosse uma criança a representar-nos”, explica a entrevistada.

A lobita Emma, que integrou a comitiva do CNE, foi a responsável por trazer a ‘Luz da Paz de Belém’ que já se encontra em Aveiro, onde a 14 de dezembro, pelas 16h, no Parque Expo, vai ser partilhada com todo o país.

“Teremos representantes de várias regiões do país e aí a luz será transportada depois para todas as regiões, para quem não possa marcar presença nessa cerimónia”, indica Cláudia Xavier.

Este ano, a atividade tem como tema “Luz da Paz de Belém, Uma Luz que nos orienta”, numa alusão ao farol, um dos símbolos de Aveiro, e conta com a participação do Conselho Português de Igrejas Cristãs (COPIC).

“A cerimónia não é só do CNE, do Corpo Nacional de Escutas, é de todas as instituições cristãs e nós fazemos questão de que chegue mesmo a todo o lado”, assinala a responsável.

Cláudia Xavier dá conta que a “luz chega também a hospitais” e “prisões”, aos lugares afastados que “merecem ser lembrados”: “Todas as pessoas merecem uma palavra de esperança, de paz e de um mundo melhor”.

“Ao longo dos anos, notamos que toda a gente começa a perceber que a ‘Luz da Paz do Belém’ já é uma tradição. E, inclusive, muita gente, de um ano para o outro, não apaga a chama. Portanto, a chama fica acesa de um ano para o outro”, revela.

Apesar de este ser um “gesto simples”, Cláudia Xavier realça que tem “muito significado”.

“E os mais novos também já o começam a perceber. E é importante conseguirmos passar esta mensagem não só a quem frequenta habitualmente as comunidades cristãs, mas também para quem queira receber esta mensagem de esperança”, defendeu.

LS/LJ/PR

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