Corpo de Deus em Viana do Castelo

A procissão Eucarística percorreu hoje algumas as principais artérias do Centro Histórico de Viana do Castelo, em particular a Praça da República por onde passou duas vezes, tendo congregado umas poucas centenas de fiéis. À semelhança de anos anteriores, no que já vem tornando numa tradição, a cidade vive alheada da celebração desta solenidade do Corpo e Sangue de Cristo expressando isso na pouca atenção na decoração do percurso da procissão, tendo o edifício da Câmara Municipal o exclusivo da colocação de colchas coloridas nas varandas. Momentos antes, durante a celebração de Vésperas, D. José Pedreira tinha dito que a procissão «pretende reviver na vida este mistério da nossa fé» e ao mesmo tempo expressão pública da adesão a Jesus Cristo considerando que se trata da «forma mais popular» da piedade nesta forma «sublime da presença de Cristo». Nesta curta explicação da Palavra, o Bispo Diocesano sublinhou que neste dia se revive o «supremo testemunho de amor» do Deus que «enviou o seu Filho». Este dom revelado deixou à sua Igreja o «sacramento sublime da Eucaristia» que é «memorial» do Seu sacrifício, numa oblação ao Pai que incluiu a todos os homens. A inclusão nesta oferta valeu a cada baptizado o dom da salvação e a obrigação de levar aos outros o testemunho da verdade, num tempo de vida que se aguarda, em esperança, a glória celeste. O Corpo e o Sangue de Cristo exprime-se na «celebração da missa», na comunhão. Revela-se também quando é adorado no sacrário ou exposto na custódia. Manifesta-se ainda, concluiu o Prelado, no culto da Eucaristia levada aos doentes ou àqueles que já não podem vir à comunidade partilhar a sua fé na unidade da mesma comunhão. A procissão do Corpo de Deus, além de integrar as crianças da comunidade da Areosa que fizeram a sua “Primeira Comunhão”, pela primeira vez incluiu um conjunto de turíbulos de algumas comunidades paroquiais do arciprestado de Viana.

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