COP28: João Maria Carvalho entoa «Cântico das Criaturas», na Igreja de Santa Isabel, assinalando início da cimeira do clima (c/vídeo)

Jovem dá continuidade a iniciativa que teve início numa vigília de reflexão e ação, para defesa do planeta

 

Lisboa, 30 nov 2023 (Ecclesia) – João Maria Carvalho entoou hoje o cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis, na igreja de Santa Isabel, em Lisboa, assinalando assim o início da  COP28, no Dubai.

” A vigília de 24 de novembro, com o lema ‘Salvar o Planeta Defender a Vida’, prolongou-se até ao início da COP. Encontramo-nos todas as manhãs, para começarmos o dia juntos a louvar a criação”, refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA pela comunidade ‘Cuidar da Casa Comum’, em Santa Isabel .

Os membros desta comunidade organizaram na última sexta-feira, com o apoio da associação R3C – Rede Cuidar da Casa Comum, uma vigília de reflexão e ação para “chamar a atenção dos responsáveis políticos para que tenham a coragem de intervir na próxima Conferência dos Estados Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, pensando “mais no bem comum e no futuro dos seus filhos”.

O louvor como ato público. O canto da terra ecoa pela rua, ao amanhecer. Uns rezam, outros escutam, interpelados pelo grito da irmã mãe terra e pelo cântico dos irmãos, um manifesto de esperança. Somos chamados ativamente a marcar de forma pública esta urgência. Fazem falta madrugadas”.

João Maria Carvalho foi o responsável por dar voz ao cântico, na vigília “Salvar o Planeta, defender a vida”, e agora assume o compromisso de voltar a realizar o momento nos próximos dias.

O jovem de 24 anos integra a Comunidade da casa Velha, Ecologia e Espiritualidade e recebeu o convite para cantar o “Cântico das Criaturas”, no original de São Francisco de Assis, na vigília ecuménica, na Praça de São Pedro, realizada a 30 de setembro.

Com o objetivo de rezar pela Assembleia Sinodal, que decorreu entre 4 de outubro e 29 de novembro, João Maria Carvalho cantou a capella, num momento em que estiveram reunidos três mil jovens e líderes religiosos das confissões cristãs.

O professor que ensina português a estudantes estrangeiros revelou que sentiu uma esperança “corpórea” naquele momento ao final da tarde.

“É uma esperança que se toca no silêncio que partilhamos, nos cânticos que cantamos juntos. Tudo isso é a esperança a falar, no silêncio, na música, nos gestos, nos testemunhos dos que foram falar na vigília. A esperança toca-se, sente-se e é corporal”, afirmou.

A COP 28 realiza-se na Expo City, no Dubai, Emirados Árabes Unidos, de 30 de novembro a 12 de dezembro.

LJ/LS/OC

Noticia atualizada às 13h49, 30.11.2023 

Igreja: «A palavra ‘irmã’ ou ‘irmão’ pode mudar a realidade» – João Maria Carvalho

COP28: «Temos de acreditar que se chegue a acordos ambiciosos» – Jorge Wemans

Partilhar:
Scroll to Top
Agência ECCLESIA

GRÁTIS
BAIXAR