COP26: ZERO e OIKOS pedem mais financiamento para apoiar países em desenvolvimento

Na cimeira discutiu-se o financiamento dos países desenvolvidos no esforço de mitigação e adaptação às alterações climáticas

Lisboa, 04 Nov 2021 (Ecclesia) – As Associações «ZERO» e «OIKOS» consideram essencial que líderes dos países desenvolvidos se comprometam com mais financiamento para apoiar os países em desenvolvimento na mitigação e adaptação às alterações climáticas.

Na Cimeira do Clima em Glasgow, a COP26, discutiu-se, esta quarta-feira, “o financiamento dos países desenvolvidos no esforço de mitigação e adaptação às alterações climáticas por parte dos países em desenvolvimento, um tema absolutamente essencial para o sucesso da cimeira”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

O compromisso assumido pelas Partes na Cimeira de Copenhaga há 12 anos atrás foi de 100 mil milhões de dólares (87 mil milhões de euros) anuais a partir de 2020, no entanto este valor não foi executado na totalidade.

A «ZERO» e a «OIKOS» consideram essencial “cumprir e mesmo aumentar este financiamento”, sendo as negociações e o “seu resultado absolutamente decisivo nesse aspeto, não só relativamente ao montante, mas também sobre os mecanismos de execução desse financiamento”.

“Os países mais ricos, nomeadamente os do G20, onde estão as maiores economias do mundo, têm uma responsabilidade histórica pela crise climática e devem por isso compensar os países mais afetados pelos efeitos das alterações climáticas, os países mais pobres”, acrescenta.

A participação da ZERO na COP26 será assegurada entre os dias 5 e 14 de novembro por Ana Campos; Francisco Ferreira e Pedro Nunes e a participação da OIKOS, em representação da Plataforma Portuguesa das ONGD, na COP26 será assegurada entre os dias 8 e 12 de novembro por José Luís Monteiro.

LFS

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