Cooperação: Braga e Pemba assinam protocolo de «colaboração mútua»

Na missão, «todos recebem e todos dão», considera D. Luiz Fernandes Lisboa, da diocese moçambicana

Braga, 27 out 2014 (Ecclesia) – A arquidiocese de Braga e a diocese de Pemba, de Moçambique, assinaram hoje um protocolo de “cooperação missionária” para partilhar “bens materiais e experiências humanas,  rejeitando a ideia de um “programa assistencialista ou de dependência”.

“Pretende-se que esta cooperação leve a um conhecimento e entendimento mútuos entre as duas dioceses, através de um espírito de partilha de bens materiais e experiências humanas. Padres, religiosos e leigos de cada uma das igrejas locais poderão e deverão passar pelas duas dioceses, de forma a fomentar o espírito de cooperação e partilha”, refere o comunicado da arquidiocese de Braga enviado à Agência ECCLESIA.

As duas dioceses rejeitam um “programa assistencialista ou de dependência” e apostam na “cooperação missionária” entre Braga e Pemba, através da “colaboração mútua e voluntária”.

Para D. Luiz Fernandes Lisboa, bispo de Pemba, “hoje não há destinatários da missão, mas interlocutores, onde todos recebem e todos dão”.

“Como nós precisamos de ajuda, eu tenho certeza que a igreja de Pemba pode ajudar a igreja de Braga de muitas maneiras, assegurou D. Luiz Lisboa em declarações à Agência ECCLESIA.

O bispo de Pemba referiu que o protocolo, assinado em Braga, tem “várias fases” e prevê o envio de missionários, sacerdotes, religiosos ou leitos, para a diocese moçambicana ou de lá para cá, nomeadamente para períodos de formação.

“Precisamos de ajuda no campo da formação. Aqui há muitas universidades, a igreja tem várias possibilidades, e o senhor arcebispo ofereceu-nos a possibilidade de enviarmos pessoas para serem formadas aqui”, acrescentou D. Luiz Fernandes

A diocese de Pemba tem quase a dimensão de Portugal, 82 mil quilómetros quadrados, e conta apenas com 21 sacerdotes”.

“Precisamos muito de missionários, sacerdotes ou leigos, para nos ajudarem nesse trabalho de evangelização”, concluiu D. Luiz Fernandes Lisboa.

PR

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