Convívio Fraterno: «Alegria, entusiasmo e vidas que se deixam transformar» – padre António de Freitas

Bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, explicou que «este encontro com Ele preenche e é resposta para dúvidas, anseios, hesitações, projetos, sonhos»

Albufeira, 08 nov 2024 (Ecclesia) – Os Convívios Fraternos (MCF) da Diocese do Algarve realizaram o ‘Convívio Fraterno 1461’, que promoveu um encontro com “Cristo vivo” a 16 participantes, a quem foi assegurado que os três dias de retiro foram “apenas o pontapé de saída”.

“Alguns chegaram sem expectativas, outros completamente fechados, mas chegam ao fim deste Convívio Fraterno e percebem que, com Jesus e abraçados em Igreja, vale a pena abrir o nosso coração a Deus, deixar que Ele entre e nos transforme”, disse o assistente espiritual do MCF, no encerramento do CF1461, citado pelo jornal ‘Folha do Domingo’, da Diocese do Algarve.

O Movimento dos Convívios Fraternos na Diocese do Algarve promoveu um novo encontro para jovens maiores de 17 anos, o Convívio Fraterno 1461, entre 31 de outubro e 3 de novembro, na Casa de Retiros de São Lourenço do Palmeiral; após três dias terminou na madrugada de segunda-feira, dia 4, no complexo paroquial das Ferreiras.

O padre António de Freitas destacou a “alegria, entusiasmo e vidas que se deixam transformar” e assegurou aos novos convivas que “aquilo que aconteceu nestes três dias é apenas o pontapé de saída”.

“Há muita coisa a trabalhar interiormente, mas sobretudo este desejo grande que vocês têm de conhecer sempre melhor Jesus e de encontrar sempre n’Ele a resposta para muitas inquietações e perguntas da vossa vida”, salientou.

Foto: Folha do Domingo/Samuel Mendonça

O assistente espiritual do MCF no Algarve, que é também o Vigário Episcopal para a Pastoral, assinalou que “a catequese doutrinal não chega” para levar os jovens a um encontro com “Cristo vivo”, algo que constatam quando os participantes chegam ao Convívio Fraterno e, alguns, dizem: “«Foi preciso chegar aqui, ao fim de 10/11 anos de catequese, para perceber que Deus me ama como eu sou; Para perceber o que é que o encontro pessoal com Jesus?»”.

“Temos de ajudá-los a compreender que Cristo está vivo e que nos ama como somos e que acolhe todos, todos, todos, mesmo que, às vezes, alguns se apressem a logo a dizer que não é tudo, tudo, tudo. É claro que acolhe tudo, tudo, tudo. Tudo o que somos, tudo o que temos, tudo aquilo que faz parte do nosso viver. Porque só acolhendo é que pode ajudar a transformar e a mudar”, desenvolveu o sacerdote.

“Cristo conta com vocês para, a partir daquilo que viveram, conseguirem fazer chegar o amor de Jesus que vos transformou ao coração de tantos jovens que precisam dele, ao coração de alguns familiares vossos que precisam dele, ao coração muitos cristãos das nossas comunidades que também precisam do entusiasmo e da alegria de Cristo a partir do vosso entusiasmo e da vossa alegria”, desenvolveu.

Foto: Folha do Domingo/Samuel Mendonça

Na Eucaristia de encerramento do Convívio Fraterno 1461, o bispo do Algarve destacou que Deus se serviu das diferentes equipas para os “preparar para este encontro com a pessoa de Jesus”.

“E deste encontro saiu aquilo que é o essencial para a nossa vida, aquilo que dá sentido, conteúdo e que não passa. Esta experiência que fizestes e que vos enche o coração, Deus fazia parte dela, a pessoa de Cristo estava lá e é este encontro com Ele que nos preenche e é resposta para dúvidas, anseios, hesitações, projetos, sonhos”, desenvolveu D. Manuel Quintas.

Participaram no ‘Convívio Fraterno 1461’ 16 jovens de diversas paróquias algarvias: Albufeira, Ferreiras, matriz de Portimão, Pêra, São Bartolomeu de Messines, São Brás, São Luís de Faro, Silves e do vicariato da Pedra Mourinha (Portimão); o encerramento contou com testemunhos, sketches e músicas da autoria dos novos convivas.

O Movimento dos Convívios Fraternos celebrou 40 anos de presença na Diocese do Algarve, em janeiro deste ano de 2024, o padre António de Freitas assinalou que ao longo dessas quatro décadas o movimento tem sido “uma bênção para a diocese”, e chegou a uma “multidão”, informa o jornal ‘Folha do Domingo’.

Os Convívios Fraternos nasceram a 17 de maio de 1968 em Castelo Branco, da visão pastoral do padre Valente de Matos com o propósito de responder às necessidades e anseios espirituais dos jovens, a encontrarem-se com Cristo e assumir a sua responsabilidade e vocação na Igreja.

A Conferência Episcopal Portuguesa aprovou os estatutos dos Convívios Fraternos no dia 1 de março de 2010.

CB/OC

 

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Agência ECCLESIA

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