Conviver com a dor

Ler um livro é como entrar numa casa ou no jardim de alguém. Da autoria de Jorge Biscaia, o livro «Quando a dor é um convite» conduz-nos a um santuário particular. Com a chancela da Gráfica de Coimbra, a obra deste homem ligado ao mundo da bioética é o relato de um «encontro», de um enamoramen-to, que teve um princípio, aqui relatado, e que, espantosamente, parece não ter fim.

A morte da pessoa amada deixa uma secreta herança. A maior, a mais rica; mas nem sempre percebida, nem sempre acolhida. Vem embrulhada em dor e em perda.

Jorge Biscaia, com simplicidade, desembrulha-a para os leitores, fazendo-nos participantes dessa fonte, espólio, que ele próprio surpreende. Segundo o autor, a “solidão é o reconhecimento da tua ausência, de que tu já não estás e de que ficarás para sempre longe, numa falta espantosa que impedirá todo o regresso”. 

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