António Cordeiro, coordenador do departamento de Educação Moral e Religiosa Católica do Secretariado Nacional da Educação Cristã, destaca a importância da disciplina e «possibilidade dos alunos serem melhores pessoas»
Lisboa, 21 jun 2021 (Ecclesia) – António Cordeiro, coordenador do departamento de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), disse à Agência ECCLESIA que acompanhou a realidade das escolas e que a “esperança e o compromisso” são atitudes que levam a “cuidar o futuro”.
“Tivemos duas palavras ao nível do SNEC e dos secretariados que foram a esperança e compromisso, cuidar o futuro é muito na linha da esperança que remete para verbos não em modo condicional mas no indicativo, é de agora, faz-se com ações concretas e a esperança nasce do concreto da vida de cada um, parte dos valores da vida da pessoa, na sua relação e partilha”, afirmou o responsável em declarações à Agência ECCLESIA.
António Cordeiro destacou ainda a consciência de que “onde há a disciplina de EMRC a escola é melhor e as pessoas são melhores”, uma vez que há esta “possibilidade de ser melhor e as escolas necessitam, mais que nunca, desta presença”.
O coordenador do departamento de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), assumiu este cargo meses antes do tempo de pandemia o que veio trazer novas exigências.
“Iniciar este desafio que foi vir para o SNEC, só por si, já é exigente mas num ano em que fomos surpreendidos por uma realidade nova, que trouxe consigo um readaptar ritmos de vida e trouxe o sofrimento, tudo isto nos leva a parar e depois se foi prolongando e exigiu uma ação”, assume.
O trabalho de António Cordeiro passou a ser de acompanhar os secretariados diocesanos, “repensar o trabalho conjunto” e pensar a realidade nova que as escolas estavam a viver.
“O que se espera de nós é o diálogo com os secretariados diocesanos que acompanham os professores e agir, era preciso congregar em esforços, dando prioridade aos alunos”, aponta.
Dos feedbacks que iam chegando, António Cordeiro destaca o esforço dos professores, nomeadamente dos professores de EMRC, de “não perderem os alunos de vista, mantendo o contacto mesmo em tempos de confinamento”, as adaptações necessárias para as aulas online e a possibilidade concreta de “envolvência e presença com encarregados de educação”.
Foi um caminho difícil mas possível graças à presença e contributo dos professores de EMRC, que tiveram sempre a preocupação de saber como estavam os alunos e a possibilidade de terem presentes os encarregados de educação, isso foi sinal de esperança neste sentido comunitário de ajudar uns aos outros e, em conjunto, encontrar soluções”.
As «Conversas na Ecclesia» desta semana têm o mote do final de ano letivo, vão percebendo as várias realidades e os efeitos da pandemia, de segunda a sexta-feira, às 17h00 no site ECCLESIA e às 22h45 no programa de rádio da Antena 1.
SN