«Conversas aGOSTO»: Os cinco livros de cabeceira da irmã Maria Amélia Costa

Ermes Ronchi, Alessandro Pronzato e Andrea Monda são autores eleitos da religiosa que diz estar virada para a Igreja do futuro

Lisboa, 18 ago 2020 (Ecclesia) – A irmã Maria Amélia Costa diz que é “viciada em leitura”, um hábito que ganhou no colégio junto das irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, e que se apaixonou por São Paulo e Francisco de Assis.

“Na minha mesa-de-cabeceira tenho sempre quatro ou cinco livros: um para quando não me dói a cabeça, outro para quando estou cansada, outro para quando amanhã vou sair e vou ter de me preparar para qualquer coisa, tenho ainda um livro de espiritualidade para me robustecer e tenho outro na área da psicologia”, conta a religiosa à Agência ECCLESIA.

A irmã Maria Amélia Costa diz que quando lê gosta de se encontrar com o autor.

“O livro deve ser lido com a pedagogia do encontro. Eu gosto de me encontrar com o autor, saber um pouco dele, quem ele é, o que o levou a escrever determinado conteúdo, qual a experiência por detrás de um capítulo. Gosto de livros que me ajudem a uma pausa, mas no seguimento da vida. Eu não só leio mas como sublinho alguns que possam ficar para mim. Sublinho a cores, coloco notas, os meus livros estão quase para mais ninguém. Quando eu morrer eles vão para a cova comigo”, explica.

A religiosa elege noutra vertente de reflexão espiritual os sacerdotes italianos Ermes Ronchi e Alessandro Pronzato, autor do livro «O Evangelho Reencontrado», “um crítico do Evangelho, dá a volta ao texto e faz-nos sair de uma lectio divina com uma novidade e uma provocação”.

“Eu estou muito virada para o futuro porque Deus é futuro, não tem passado. Deus é intemporal e está a abrir-me para o que é surpresa. Se nos deixarmos mover pelo Espírito Santo, e deixá-lo trabalhar ele faz surpresas que nos surpreendem”, reconhece.

Quando aos 21 anos foi enviada para o colégio de São José, em Vila Real, para ministrar a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica a sete turmas, a religiosa indica que teve de se “auto educar e auto formar para a missão”.

Decorrente dessa experiência diz que ele livros na área da psicologia mas também da educação e cita um “marcante, na linha da educação”: «Contar Deus hoje», de Andrea Monda.

“Há uma frase muito ancestral que um livro é um amigo e de facto, um livro é um companheiro e um guia”, explica.

A irmã Maria Amélia Costa, religiosa de 73 anos, vai ser estar esta semana no programa de rádio da Ecclesia na Antena 1, pelas 22h45, e nas «Conversas aGOSTO», disponíveis online, de segunda a sexta-feira, a partir das 17h00.

LS

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