Construir a Igreja como família e lugar de ajuda

Convite do Papa aos novos Bispos Os Bispos têm a primeira responsabilidade de edificar a Igreja como família de Deus e como lugar de ajuda recíproca e de disponibilidade. Foi o que afirmou Bento XVI, citando a sua Encíclica “Deus caritas est”, durante a audiência concedida aos participantes no encontro dos novos Bispos, em Castel Gandolfo. Para poder realizar esta missão – explicou o Papa – “recebestes com a ordenação episcopal, três ofícios peculiares”: o “munus regendi”, o “munus sanctificandi” e o “munus pascendi”. Em particular – acrescentou – a finalidade do munus regendi – é o crescimento na comunhão eclesial, isto é a construção de uma comunidade concorde na escuta do ensinamento dos apóstolos, na fracção do pão, nas orações e na união fraterna. Estreitamente ligado aos ofícios de ensinar e de santificar, o de governar, o”munus regendi”precisamente – constitui para o Bispo um autêntico acto de amor a Deus e ao próximo, que se exprime na caridade pastoral. O Papa repropôs aos bispos o modelo de Cristo bom pastor que veio não para ser servido mas para servir. “Acolhei com espírito aberto aqueles que batem à vossa porta: aconselhei-os, consolai-os e sustentai-os no caminho de Deus, procurando levar todos àquela unidade na fé e no amor, da qual, por vontade do Senhor, nas vossas dioceses deveis ser o princípio e fundamento visível.” Além disso, em virtude do ofício de governar, o Bispo é chamado a julgar e disciplinar a vida do Povo de Deus confiado aos seus cuidados pastorais com leis, indicações e sugestões, segundo o que está previsto na disciplina universal da Igreja. É por isso – observou o Papa – que com a obediência dócil ao Bispo, cada fiel contribui responsavelmente para a edificação da Igreja. A concluir Bento XVI salientou a necessidade de uma intensa vida espiritual, alimentada pela oração pessoal e comunitária assídua.

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Agência ECCLESIA

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