Consolata: Faleceu o padre Casimiro Torres, missionário na Tanzânia nos últimos 20 anos

Maia, 14 jan 2023 (Ecclesia) – O padre Casimiro Torres, missionário da Consolata, faleceu aos 56 anos de idade na comunidade de Águas Santas, onde se encontrava após alta hospilatar, no final de dezembro último.

De acordo com a informação publicada na página da internet dos Missionários da Consolata, o padre Casimiro Torres faleceu vítima de cancro, diagnosticado há mais de um ano, quando se encontrava em missão na Tanzânia, onde fez os primeiros tratamentos, tendo sido transferido para Portugal a 6 de junho de 2022, “ficando internado por alguns meses no Hospital de São João, no Porto”.

“A 22 de novembro de 2022 foi transferido para a comunidade do Instituto Missionários da Consolata (IMC) de Águas Santas, usufruindo da experiência de viver de novo em comunidade, da qual – dizia -, ‘já sentia falta’”, indica a nota informativa

De acordo com os Missionários da Consolata, o padre Casimiro presidiu à Missa dominical na capela aberta ao culto público, em Águas Santas, no último domingo, e, na última quarta-feira, na celebração para a comunidade.

“Nos últimos dias o seu estado de saúde foi-se degradando, mas continuava a fazer vida normal, no entanto, não resistiu ao avançar da doença e faleceu na madrugada (1h24) deste sábado naquela comunidade”, referem os Missionários da Consolata.

Nascido em Massarelos, São Mamede do Coronado, Trofa, no dia 2 de julho de 1966, o padre Casimiro Nuno Oliveira Torres, tinha 56 anos de idade, 31 anos de Profissão Religiosa e 26 de Sacerdócio.

Após a profissão religiosa em Itália, o padre Casimiro Torres fez os estudos teológicos  em Nairobi, no Quénia, entre 1991 e 1996, tendo regressado a Portugal para a ordenação sacerdotal, que teve lugar no dia 6 de outubro de 1996, em São Mamede do Coronado, e foi presidida por D. José Augusto Pedreira.

Após ter sido animador missionário em Águas Santas durante seis anos, “foi destinado à missão na Tanzânia” em 2002, onde permaneceu até ser diagnosticada a doença.

“O padre Casimiro passou a maior parte da sua vida religiosa e missionária em África, mais especificamente na Tanzânia. Aquele país africano estava no seu coração. Além disso, ali acolheu, animou  e dinamizou missionariamente muitos jovens e grupos de voluntariado missionário, vindos especialmente de Portugal e da Europa”, referem os missionários da Consolata.

PR

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Agência ECCLESIA

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