O Conselho de Pastoral da Diocese do Algarve (CPDA) reuniu no passado Sábado no Centro Pastoral e Social de Ferragudo para reflectir sobre o «Baptismo e compromisso cristão». Após a apresentação do tema, com especial enfoque no que se refere ao Baptismo das crianças, feita pelo vigário episcopal para a Pastoral, o Cón. José Pedro Martins, que sublinhou a necessidade de “uma séria reflexão pastoral por parte dos pastores e comunidades cristãs” em relação à prática do Baptismo das crianças, os conselheiros foram divididos por grupos. O trabalho propôs a reflexão sobre as “implicações da doutrina que a Igreja professa em relação ao Baptismo” no que respeita, e em separado, à comunidade cristã, “que acolhe e testemunha a celebração do Baptismo”, aos pais, padrinhos e à “acção convergente do pároco, agentes de pastoral e comportamentos que conduzam a uma maior consciência da participação corresponsável na vida da comunidade e no compromisso cristão do mundo”. Com vista à sua preparação pessoal, foi proposta previamente a cada conselheiro a leitura de um trecho do Catecismo da Igreja Católica sobre a iniciação cristã, o Baptismo de adultos e o Baptismo de crianças; extractos de uma catequese de Bento XVI no dia 10 de Dezembro de 2008; discurso do Papa aos Bispos portugueses na última Visita Ad Limina; e um documento avaliado no último Conselho Presbiteral da Diocese do Algarve. Num segundo momento, os conselheiros, “tendo em conta a realidade e a doutrina”, sugeriram “acções, atitudes e comportamentos que conduzam a maior consciência da participação corresponsável na vida da comunidade e no compromisso cristão no mundo” que foram apresentados por cada grupo na sessão plenária que contou ainda com um espaço de debate sobre os temas em agenda. No intervalo dos trabalhos que continuaram da parte da tarde, foi celebrada a Eucaristia numa das capelas do Centro Pastoral e Social, seguindo-se o almoço. A encerrar a Assembleia Plenária do CPDA, o Bispo do Algarve, D. Manuel Neto Quintas, que presidiu à mesma, exortou ainda as que se provoque a comunidade para ir ao encontro destas realidades. Redacção/Folha de Domingo