Conselho Nacional da Acção Catolica Rural

Reunidos em Conselho Nacional, os representantes de 14 Dioceses do Continente e Ilhas em que a ACR está implantada (Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Funchal, Guarda, Lamego, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu), fizeram a avaliação do trabalho do ano e projectaram o futuro, com base numa reflexão profunda acerca da situação actual do Movimento.

– O primeiro momento forte deste Conselho consistiu na análise dos sinais de preocupação e de esperança, bem como das iniciativas motivadoras, em ordem à renovação e revitalização do Movimento, tanto a nível de base, como diocesano e nacional.     

– O segundo momento de grande intensidade foi o esforço de "Desenhar o Futuro". No concerto de pluralidade de movimentos, é fundamental reencontrar o vigor da originalidade da AC: a sua espiritualidade secular, a sua mística de acção pessoal, o seu rosto de intervenção social organizada, que, pela Revisão de Vida, se torna expressão do amor de Deus por cada pessoa e contributo para uma sociedade de cooperação, partilha e harmonia. O Fórum comemorativo dos 75 anos da AC dará um mote para a renovação e reestruturação, das bases à coordenação nacional.

– A VII Assembleia de Delegados, também eleitoral, em 2010, deverá ser ocasião propícia para concretizar novos rumos. Merece, por isso, maior solenidade, sugerindo-se que XI Encontro Nacional de Adolescentes e Jovens seja uma etapa preparatória.

– Analisando o projecto das Dioceses de proximidade, e com base nas experiências vividas, o Conselho reiterou o compromisso de continuar a investir nesta forma de cooperação para motivar as Dioceses mais fragilizadas, proporcionar formação, partilha e divulgação de trabalhos realizados e intercâmbio de actividades. A prévia programação das iniciativas conjuntas é a melhor garantia de sucesso.

– Das prioridades para o triénio, foram eleitas para o programa de 2009-2010:

– A necessidade de criar sinergias, importantes para renovar o Movimento;

– O compromisso de investir fortemente na redescoberta dos objectivos e metodologia da Acção Católica – a Revisão de Vida;

– A urgência de arriscar um percurso de formação à luz do Evangelho – uma formação contínua dos militantes e dirigentes;

– A insistência em consolidar o trabalho de lançamento de novos grupos de crianças, adolescentes e jovens e captação de militantes adultos, garantindo assim o presente e o futuro do Movimento;

– A continuidade em proporcionar a realização de projectos e actividades – de oração, formação e acção – de modo a criar e consolidar uma forte fidelidade a Cristo.      

– No sentido de o Movimento ser decisivo contributo para minimizar os efeitos da crise sentida actualmente, que, além de económica e social, é também civilizacional, ambiental e moral, as preocupações apostólicas da A.C.R. neste ano devem enquadrar-se nas preocupações prioritárias da Igreja Portuguesa. Assim, foi definido um denominador comum, em que as linhas prioritárias e orientadoras se direccionem para uma reflexão continuada sobre:

Uma educação para os valores que privilegie estilos de vida sóbrios na perspectiva da partilha;

Um fomento da iniciativa de busca de soluções locais;

O estudo aprofundado da Vocação e Vocações equacionando o ministério ordenado e o sacerdócio comum dos fiéis e desenhando a vocação actual laical da Acção Católica, a sua dinâmica e o seu contributo à Igreja no mundo actual.

– É tempo de acreditar, é tempo de confiar, é tempo de acolher os novos desafios! Deus chama sempre e por modos novos! Queremos ser-lhe fiéis. E, com Maria, mãe da esperança não voltaremos costas aos desafios.

A Equipa Nacional

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Agência ECCLESIA

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