Conselho Episcopal latino-americano valorizam fluxos migratórios

Com uma declaração conjunta, representantes da Pastoral de Mobilidade Humana de Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala, México, Puerto Rico e República Dominicana concluíram um encontro convocado pela Secção de Mobilidade Humana, do Conselho Episcopal latino-americano (CELAM). No texto final, os participantes do encontro destacam “a riqueza” que o fenómeno da migração humana pode trazer consigo. A região está marcada por uma dinâmica de crescentes fluxos migratórios, sobretudo em direcção dos Estados Unidos da América, onde a população hispânica é hoje a principal minoria étnica do país, superando a afro-americana. Na declaração de San José, os encarregados da mobilidade humana dos principais países com trabalhadores imigrantes nos Estados Unidos, afirmam que “a emigração, mais do que uma ameaça, contribui para o desenvolvimento de nossos povos, dando oportunidades para a construção de sociedades fundadas na solidariedade, no respeito mútuo e na reciprocidade, entre outras coisas”. Além disso, o texto constata que a migração tradicional está a deslocar-se para novas e perigosas formas, como o tráfico de pessoas, “fenómeno que requer maior colaboração entre as nações”. A Igreja manifesta a sua disponibilidade “por meio da Pastoral de Mobilidade Humana, para continuar a acompanhar todas as pessoas migrantes, especialmente os menores de idade, vítimas do tráfico de pessoas”.

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