Congresso de Educação Católica no Chile

Em fidelidade a Jesus, “a educação deve nascer, ter como centro e objectivo final a pessoa humana”. A partir desta certeza, o Primeiro Congresso Nacional da Educação Católica no Chile definiu as suas conclusões, expressas na Declaração intitulada “A Educação Católica que queremos para o Chile”, publicada no final do Primeiro Congresso Nacional da Educação Católica, que reuniu, durante três dias – de 18 a 20 de outubro – mais de 1.500 pessoas com diferentes ligações a instituições educativas da Igreja Católica, acolhendo o convite dos Bispos para reunir suas reflexões sobre a identidade e os desafios da Educação Católica. Em primeiro lugar, avalia-se a contribuição da Igreja na história da educação no Chile. Como escreve a Declaração, as instituições católicas ocupam-se de cerca de 570 mil estudantes, sendo responsável por 15% da instrução escolar, e de cerca de cem mil universitários, ou seja, 22% da instrução superior. As obras de educação e instrução da Igreja estão presentes em todas as regiões do país, e principalmente, entre os mais pobres. A Declaração reconhece que a educação católica nem sempre soube apresentar, com criatividade e testemunho suficientes, a mensagem do Evangelho, para que os jovens se apaixonassem pela pessoa de Jesus. Não conseguiu também que todas as famílias que confiam seus filhos às instituições da Igreja participassem com entusiasmo no seu processo formativo. O Primeiro Congresso Nacional da Educação Católica expressou preocupação diante de uma “certa intolerância, que nos impede de reconhecer os importantes avanços obtidos no campo da educação”. Preocupa também que “alguns sectores estejam convencidos de que as políticas educativas são confiadas exclusivamente a técnicos ou a forças sociais, marginalizando a família, primeira educadora, das decisões que afectam ou possam dizer respeito a seus filhos e filhas”. Entre os compromissos assumidos no Congresso, estão: realizar mais esforços para a qualidade da educação, porque “se uma escola ou universidade não possuem qualidade, não servem à pessoa humana”; um esforço maior para “fazer de nossos processos educativos processos ainda mais integrais, nos quais a qualidade não seja apenas resultado dos conteúdos, mas sim de valores humanos e evangélicos”; fazer com que professores sejam profissionais de excelência, discípulos e testemunhos da fé, os pais eduquem em comunhão com o projecto educativo comum; e por fim, o compromisso de “construir uma rede chilena de instituições católicas de ensino”.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top