Congo: Igreja Católica pede medidas contra o tráfico humano e de órgãos

Comissão Justiça e Paz da Diocese de Kikwit resgatou doze crianças vítimas de uma rede a operar na região

Kinshasa, 23 jan 2014 (Ecclesia) – A Comissão Justiça e Paz da Diocese de Kikwit, na República Democrática do Congo, resgatou doze crianças vítimas de tráfico humano e apela às autoridades do país que tomem medidas contra este problema.

“Em pleno século XXI, será uma humilhação para a República Democrática do Gongo se não for capaz de deter este fenómeno”, sublinha o presidente do organismo católico, em declarações à Agência Fides, do Vaticano.

De acordo com Arsène Ngondo, “o tráfico de seres humanos é uma problemática em crescimento na Província de Bandundu”.

As doze crianças foram recuperadas pela Comissão com a ajuda de algumas estruturas locais e devolvidas às respetivas famílias.

Muitas destas vítimas têm como destino “o Líbano, são vendidas como escravas domésticas”, enquanto outras “são obrigadas a prostituírem-se ou terminam como escravas nos campos”.

O tráfico de órgãos é outro flagelo presente na região – no início deste mês, o padre jesuíta Henri De la Kethule denunciou uma rede “gigantesca” de tráfico de órgãos, que alegadamente estaria a operar há pelo menos nove meses entre Kikwit e Kinshasa, a capital congolesa.

JCP

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