Conclusões do Conselho Geral da CNIS

«Sustentabilidade Financeira das IPSS»

A Economia Social representa 10% do conjunto das empresas europeias, ou seja 2 milhões de empresas, portanto 6% do emprego total.

Dispõe de um elevado potencial para gerar e manter empregos estáveis, principalmente porque estas actividades, pela sua própria natureza, não são susceptíveis de serem deslocalizadas.

Esta abordagem integra os objectivos da Estratégia de Lisboa, considerando que a maior parte dos problemas sociais deve ser abordada através de soluções locais imperando: coordenação, eficiência e cooperação.

Entende-se útil:

– A implementação da promoção da economia social nas suas novas políticas defendendo o conceito de uma abordagem empresarial diferente da economia social, em que o factor principal não é a rentabilidade financeira, mas sim a rentabilidade social.

– Afectar os excedentes para que estes reforcem a sustentabilidade e a continuidade da solidariedade praticada pelas IPSS: "haver excedentes não é problema nenhum – a questão está naquilo que se faz com eles!"

– Interpretar a eficiência não apenas na óptica financeira, mas também como meio para um melhor bem-estar dos destinatários;

– Que o 3º sector se relacione com o Estado de forma a complementar esta entidade na solução para os problemas sociais, criando sinergias que beneficiem ambas as partes;

– Que o 3º sector esteja atento aos desafios actuais, numa perspectiva de modernidade.

– Não procurar desesperadamente fontes alternativas de financiamento no sentido de obter receitas extraordinárias, antes estudar a eficiência que passará fortemente por redução de custos.

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