D. António Carrilho presidiu ontem à Missa do Parto na Igreja da Nazaré, do Funchal. O ofertório foi solenizado por elementos de vários meios comunicação social madeirense.
A comunicação social mereceu palavras de apreço do Bispo do Funchal que lembrou «comunicador por natureza sempre o Homem se empenhou em buscas de formas novas e de instrumentos mais perfeitos para realizar esta sua vocação. Desde os desenhos escritos mais remotos até às técnicas mais sofisticadas do nosso tempo de cuja força e importância ninguém duvida. É por isso que hoje, mais do que nunca, os meios de comunicação social se têm de colocar ao serviço da pessoa e da sociedade no respeito e promoção dos direitos e valores humanos fundamentais».
E acentuou ainda que «assumindo as suas responsabilidades éticas a comunicação social não pode deixar de se colocar ao serviço da verdade e do bem com isenção e liberdade responsável. E ao serviço da comunhão e da paz na compreensão do pluralismo cultural no respeito pela liberdade religiosa e na promoção dos valores espirituais. A Igreja entende que só alguém renovado por dentro na sua consciência e no seu coração poderá contribuir para a transformação da sociedade, para uma nova cultura e uma nova civilização».
Na sua homilia, o Bispo do Funchal começou por referir que «as Missas do Parto, de tão bela tradição na nossa Diocese, são oportunidade para contemplarmos Maria, a Mãe de Deus e sentirmos que Ela continua a apresentar-nos o seu Filho como opção fundamental de vida, para acolhermos de forma renovada a alegria de termos o Espírito Santo em nós apontando caminhos de renovação da nossa vida e de melhor preparação para a espiritualidade para aquilo que é, efectivamente, o Natal».
Depois sublinhou que «a espiritualidade própria desta quadra natalícia será assim marcada por uma fidelidade mais exigente, por um amor caridade mais radical, uma construção de uma comunidade humana mais unida e de um paz duradouro no íntimo de cada um de nós. A Virgem do Parto ajudar-nos-á a projectar a luz do Espírito Santo nas nossas vidas como preparação próxima para o Natal. No Advento, a exemplo da Virgem Maria, nós cristãos renovamos o sim dado a Deus para pela fé acolhermos Jesus que nos vem salvar».
D. António Carrilho recordou que «as Missas do Parto são para a nossa Diocese importante oportunidade de renovação de vida pessoal e de união eclesial, preparando-nos, já em clima de festa, para recebermos Aquele que vem ao encontro de todos os homens e mulheres na grande celebração do Natal. Importa colocá-lo no presépio sobretudo no presépio da nossa vida. Cristo nasce. Ele é a Vida e a nossa esperança».
Os emigrantes também foram recordados na homilia de D. António Carrilho afirmando que «a Igreja acompanha-os nos caminhos da vida de cada dia, de um modo especial nos momentos festivos das tradições das nossas paróquias e de toda a Igreja diocesana».
Finalizou a sua homilia implorando a protecção de Deus para que «por intersecção da Virgem do Parto vivam em paz e segurança e sintam muito vivos, para além das distância o amor e a união das suas famílias».