A Comissão Episcopal das Comunicações Sociais promove amanhã, em Lisboa, um encontro com os jornalistas para preparar a celebração do Dia Mundial das Comunicações Sociais, que a Igreja assinala a 8 de Maio. Tal como em anos anteriores, a Comissão procura valorizar esta jornada através de um conjunto de acções, entre as quais se inclui esta uma reunião que terá lugar na Sede da Conferência Episcopal . Na altura, serão entregues a cada uma das pessoas presentes a Mensagem papal para o Dia Mundial das Comunicações Sociais e o cartaz alusivo a este dia. Esta jornada é a única celebração mundial promovida pelo II Concílio do Vaticano (“Inter Mirifica”, 1963), sendo celebrada no Domingo que precede o Pentecostes. O I Dia Mundial das Comunicações Sociais aconteceu no dia 7 de Maio de 1967. Programa 4 de Maio, sede da Conferência Episcopal Portuguesa 17h00 – Oração inicial. Palavra de abertura pelo Presidente da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais: D. João Alves. Apresentação da Mensagem do Papa através do Tema: «Os meios de comunicação social ao serviço da compreensão entre os povos» – José Eduardo Borges de Pinho. Tempo de diálogo. Algumas informações a prestar pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais. Por fim, haverá algum tempo de convívio a propósito de um Porto de Honra. Testemunho de João Paulo II Num dos seus últimos documentos, João Paulo II desfiou os Media de todo o mundo a assumir a promoção da paz, evitando “sementes de conflito que podem facilmente converter-se em violência, guerra, e inclusivamente, genocídio”. Na Mensagem para o XXXIX Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Papa polaco alertava contra o mau uso dos meios de comunicação social, que “pode gerar danos enormes, provocando incompreensão, preconceitos e até conflitos”. “Em vez de construir a unidade e o entendimento, os meios de comunicação social podem ser usados para denegrir os outros grupos sociais, étnicos e religiosos, fomentando o temor e o ódio” avisa o documento. O tema escolhido para 2005 foi “Os Meios de Comunicação ao Serviço da compreensão entre os povos”, escolha justificada pela necessidade urgente de “promover a unidade da Família humana através da utilização destes maravilhosos recursos”. “As modernas tecnologias oferecem-nos possibilidades nunca vistas antes para fazer o bem, para difundir a verdade de nossa salvação em Jesus Cristo, e para promover a harmonia e a reconciliação”, refere o texto. A mensagem destaca o “potencial enorme para promover a paz e construir pontes entre os povos” dos Media, esperando que o mesmo seja utilizado para romper “o círculo fatal da violência, vingança e as agressões sem fim, tão difundidas no nosso tempo”.
