Acção social passa por diversos pontos do País, com actividades centrada em áreas como a infância, juventude e terceira idade Sentimento de grande responsabilidade mas também de muita alegria é visível na Obra de Santa Zita – OSZ. Esta Instituição Particular de Solidariedade Social comemora este ano, 75 anos de obra pela vida. Porque esta comemoração é uma celebração da vida, e a melhor forma de o fazer é “procurando dar-lhe mais vida”, refere à Agência ECCLESIA, Maria da Conceição Brites, responsável pela organização das comemorações. “Não é fazer apenas festa, mas dar graças pela OSZ e também um espaço para reflectir na caminhada e sobre os grandes pilares da obra”. Esta tarde, nas instalações da sede, vão decorrer uma série de painéis abertos à participação de todos, sobre os grandes pilares que orientam o trabalho da OSZ. Educação e Formação, Solidariedade, Previdência e Assistência, Cultura, Espiritualidade e Apostolicidade são os temas a ser desenvolvidos por diversos convidados. “Uma forma de reflectir sobre o trabalho que desenvolvemos”. Crianças, jovens e idosos são, especialmente, a população com quem trabalham. Dispõem de nove casas a funcionar com creches, Jardins-de-Infância, Actividades de Tempos Livres, Colónias de Férias e Centros de Acolhimento de Crianças em perigo. Apostam na formação contínua dedicada aos jovens com uma Escola Profissional, uma Escola de Agentes de Serviço e Apoio Social (ASAS) – actualmente com dois pólos, em Lisboa e Funchal -, sem descurar as áreas da Animação Sócio-Cultural, Apoio à infância e Secretariado. Para os Idosos existem casas em Lisboa e no Porto, com Centros de Dia e Apoio Domiciliário. Com a pirâmide social invertida, “os idosos precisam de muito auxílio”, mas a responsável pela organização das comemorações sublinha a aposta que a Obra faz junto da juventude. Em desenvolvimento está o projecto de abrirem, já em Setembro, uma casa de abrigo a mulheres vítimas de violência doméstica e jovens em perigo. Nenhuma das casas que dispõem recusa ajuda a quem procura, “havendo inclusivamente um convívio agradável e saudável entre várias gerações”, destaca. Este projecto está a nascer em Abrantes e encontra-se numa fase de remodelações das instalações. Mais uma área a que a Obra de Santa Zita pretende estender a sua acção. Neste fim de semana de encerramento das comemorações dos 75 anos, para o dia de hoje a proposta é reflexiva. Para o final da tarde está agendada a inauguração de uma exposição temática que pretende mostrar o percurso desenvolvido até aqui. “É apenas uma mostra, porque aqui não cabem 75 anos”, suscita Maria da Conceição Brites, que adianta primar pela simplicidade. Fotografias, objectos com história, divididos por três grandes áreas: nascimento da Obra até à morte do fundador Monsenhor Joaquim Alves Brás, a fase de transição em que perante a mudança da sociedade a “obra precisou de reflectir sobre que caminhos tomar”. O percurso termina com a acção que a obra desenvolve na actualidade. Amanhã o dia será “mais de festa e confraternização”. A eucaristia será celebrada, de manhã, pelo Cardeal Patriarca de Lisboa. Um almoço de convívio está reservado para a Cantina da Universidade de Lisboa e a Aula Magna, recebe da parte da tarde, uma sessão comemorativa e cultural. Notícias relacionadas Obra de Santa Zita