Começar do telhado

A dinamitação das estruturas familiares, por motivos económicos e ideológicos, não augura nada de bom para o futuro da humanidade.

A situação delicada em que se encontram vários países, face à atual crise económica e financeira, tem tido consequências muito pesadas nas suas populações e reconfigurado, significativamente as dinâmicas e os projetos familiares de centenas de milhões de pessoas.

A reflexão lançada pela Igreja Católica, no contexto do próximo Encontro Mundial das Famílias, afigura-se como particularmente relevante num momento em que “especialistas” e governos parecem firmemente determinados em resolver as questões começando pelo telhado e esquecendo o mundo real das pessoas.

Seja por interesses inconfessados/inconfessáveis, seja por mera incompetência, grande parte das receitas aplicadas tem tido a preocupação de preservar a posição de uma minoria privilegiada e tem vindo a acentuar, como se vê em Portugal, um sentimento de desesperança e de injustiça, perante o sofrimento a que são sujeitos aqueles que menos responsabilidade tinham no despoletar desta crise especulativa.

Ao evocar o tempo livre, num tempo em que o ser humano é visto cada vez mais como um ‘bicho de produção’, a Igreja oferece um contributo essencial para defender as famílias contemporâneas, a instituição que é a prioridade da vida dos seus membros. O trabalho é mais do que uma forma de obter uma remuneração e, na doutrina católica, ajuda mesmo a dignificar e a dar sentido à vida, mas não pode, em momento algum, transformar-se numa tirania, no elemento central do quotidiano, sem contrapartidas nem alternativas.

Aguardam-se com expectativa os testemunhos de quem vai participar no encontro de Milão, os seus sonhos, as suas esperanças, as suas dificuldades e revoltas, os casos de sucesso na capacidade de conciliar as várias interpelações que, cada vez mais, todos recebemos nestes tempos difíceis. Em particular, esperam-se intervenções fortes de Bento XVI para recordar o essencial a quem governa esta crise, demasiado preocupado com as telhas e esquecido dos fundamentos, porque a dinamitação das estruturas familiares, por motivos económicos e ideológicos, não augura nada de bom para o futuro da humanidade.

Octávio Carmo

A situação delicada em que se encontram vários países, face à atual crise económica e financeira, tem tido consequências muito pesadas nas suas populações e reconfigurado, significativamente as dinâmicas e os projetos familiares de centenas de milhões de pessoas.
A reflexão lançada pela Igreja Católica, no contexto do próximo Encontro Mundial das Famílias, afigura-se como particularmente relevante num momento em que “especialistas” e governos parecem firmemente determinados em resolver as questões começando pelo telhado e esquecendo o mundo real das pessoas.
Seja por interesses inconfessados/inconfessáveis, seja por mera incompetência, grande parte das receitas aplicadas tem tido a preocupação de preservar a posição de uma minoria privilegiada e tem vindo a acentuar, como se vê em Portugal, um sentimento de desesperança e de injustiça, perante o sofrimento a que são sujeitos aqueles que menos responsabilidade tinham no despoletar desta crise especulativa.
Ao evocar o tempo livre, num tempo em que o ser humano é visto cada vez mais como um ‘bicho de produção’, a Igreja oferece um contributo essencial para defender as famílias contemporâneas, a instituição que é a prioridade da vida dos seus membros. O trabalho é mais do que uma forma de obter uma remuneração e, na doutrina católica, ajuda mesmo a dignificar e a dar sentido à vida, mas não pode, em momento algum, transformar-se numa tirania, no elemento central do quotidiano, sem contrapartidas nem alternativas.
Aguardam-se com expectativa os testemunhos de quem vai participar no encontro de Milão, os seus sonhos, as suas esperanças, as suas dificuldades e revoltas, os casos de sucesso na capacidade de conciliar as várias interpelações que, cada vez mais, todos recebemos nestes tempos difíceis. Em particular, esperam-se intervenções fortes de Bento XVI para recordar o essencial a quem governa esta crise, demasiado preocupado com as telhas e esquecido dos fundamentos, porque a dinamitação das estruturas familiares, por motivos económicos e ideológicos, não augura nada de bom para o futuro da humanidade.
Octávio Carmo

A situação delicada em que se encontram vários países, face à atual crise económica e financeira, tem tido consequências muito pesadas nas suas populações e reconfigurado, significativamente as dinâmicas e os projetos familiares de centenas de milhões de pessoas.

A reflexão lançada pela Igreja Católica, no contexto do próximo Encontro Mundial das Famílias, afigura-se como particularmente relevante num momento em que “especialistas” e governos parecem firmemente determinados em resolver as questões começando pelo telhado e esquecendo o mundo real das pessoas.

Seja por interesses inconfessados/inconfessáveis, seja por mera incompetência, grande parte das receitas aplicadas tem tido a preocupação de preservar a posição de uma minoria privilegiada e tem vindo a acentuar, como se vê em Portugal, um sentimento de desesperança e de injustiça, perante o sofrimento a que são sujeitos aqueles que menos responsabilidade tinham no despoletar desta crise especulativa.

Ao evocar o tempo livre, num tempo em que o ser humano é visto cada vez mais como um ‘bicho de produção’, a Igreja oferece um contributo essencial para defender as famílias contemporâneas, a instituição que é a prioridade da vida dos seus membros. O trabalho é mais do que uma forma de obter uma remuneração e, na doutrina católica, ajuda mesmo a dignificar e a dar sentido à vida, mas não pode, em momento algum, transformar-se numa tirania, no elemento central do quotidiano, sem contrapartidas nem alternativas.

Aguardam-se com expectativa os testemunhos de quem vai participar no encontro de Milão, os seus sonhos, as suas esperanças, as suas dificuldades e revoltas, os casos de sucesso na capacidade de conciliar as várias interpelações que, cada vez mais, todos recebemos nestes tempos difíceis. Em particular, esperam-se intervenções fortes de Bento XVI para recordar o essencial a quem governa esta crise, demasiado preocupado com as telhas e esquecido dos fundamentos, porque a dinamitação das estruturas familiares, por motivos económicos e ideológicos, não augura nada de bom para o futuro da humanidade.

Octávio Carmo

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Agência ECCLESIA

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