Colonatos são principal obstáculo à paz na Terra Santa

Denúncia da Cáritas Jesursalém A permanente expansão dos colonatos israelitas nos territórios ocupados representa, segundo a Cáritas Jerusalém, o maior obstáculo para o processo de paz. No último número do boletim “Vox” da responsabilidade da organização católica, pode ler-se que “Israel está a declarar as terras das aldeias palestinianas como ‘terras do governo’ para permitir a expansão dos próprios colonatos”. Segundo os dados revelados, Israel construi 190 colonatos e os colonos são mais de 231 mil de acordo com o governo (400 mil para as organizações internacionais). A Cáritas Jerusalém relata o caso do colonato de Efrat, construído em 1979, com um crescimento notável e habitações que não estão ocupadas. “A presença de colonos intolerantes acresce uma pressão suplementar a uma situação muito tensa”, diz a organização assistencial da Igreja Católica. O artigo da “Vox” apresenta testemunhos de habitantes locais dando conta da destruição de terras e ameaças armadas. “Viver perto dos colonos é difícil. Querem que deixe a minha terra, mas eu não partirei porque tenho o direito de viver na minha terra e viver em paz”, afirma um dos entrevistados, Ra’ed, que vive na aldeia de Al Khader.

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