Colombia não formalizou pedido de ajuda ao Vaticano para libertar reféns

O Governo da Colombia ainda não solicitou formalmente à Igreja Católica sua participação na libertação de seis reféns anunciada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), reconheceu hoje o embaixador colombiano no Vaticano, Juan Gómez Martínez. O diplomata disse, em Roma, que “é viável” a participação da Igreja na entrega de dois políticos, três policiais e um soldado reféns das Farc, mas, “oficialmente, ainda não foi feito absolutamente nada”. O presidente colombiano, Álvaro Uribe, propôs na Segunda-feira, delegados do Vaticano como fiadores para a libertação dos seis reféns e autorizou a Cruz Vermelha a contratar helicópteros no exterior para essa missão humanitária. “Até o momento, diretamente por meio da embaixada, não houve nenhum contato. É uma ideia do presidente, mas, a nós aqui no escritório, ainda não nos disse nada. De facto, a Igreja participou e colaborou muito na procura da paz”, disse. “A Igreja tem toda a autoridade, já participou”, acrescentou Gómez Martínez, o encarregado de canalizar as solicitações do Governo colombiano perante a Santa Sé, para quem essa participação “pode ser com o núncio apostólico (Aldo Cavalli), com a Conferência Episcopal ou diretamente com o Vaticano”. O presidente da Conferência Episcopal da Colômbia, monsenhor Rubén Salazar, disse que não se pode avançar na designação de uma pessoa, porque não tem conhecimento sobre “como e em que forma consistiria essa intervenção do Vaticano”.

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