João Paulo II lembrou ontem que a abertura dos Institutos de Vida Consagrada à participação dos leigos é fundamental para o cumprimento da sua missão na Igreja. O Papa pediu aos participantes do capítulo geral da Sociedade do Apostolado Católico (Palotinos) que fossem “como o tronco de uma grande árvore que, mediante a participação dos leigos na instituição carismática originária, estende os seus ramos nos diversos ambientes sociais para animá-los com um autêntico espírito evangélico”. “Para levar a cabo a vossa missão, os sacerdotes e religiosos, com a participação dos leigos, devem manter-se solidamente unidos a Cristo, a quem são Vicente Pallotti amou e serviu com fidelidade heróica. Só deste modo as vossas comunidades serão células vivas de inspiração e actividade palotina”, acrescentou. No seu discurso, João Paulo II recordou alguns dos temas que os Paltoinos tinham debatido no seu Capítulo, sobretudo “alguns desafios religiosos que o Instituto deve enfrentar neste momento histórico. Em particular, fizeram insistência no serviço que deve realizar a Sociedade no âmbito da União do Apostolado Católico”. O Papa destacou, além disso, que “a fidelidade ao espírito das origens exige uma formação constante e um anseio missionário participado. Só pessoas que procurarem uma medida alta da vida cristã podem tomar decisões pastorais de grande eficácia apostólica”. Em conclusão, João Paulo II deixou o desejo de que “a base de tudo isto seja uma oração intensa e uma vida sacramental assídua, centrada na Eucaristia”.