Coimbra: Quatro crianças comentam curta-metragem sobre a inclusão (c/vídeo)

Animação «IAN» motivou mais uma edição do ciclo «curtas com conversa» no Seminário Maior

Coimbra, 28 dez 2020 (Ecclesia) – O Seminário Maior de Coimbra promoveu uma reflexão sobre inclusão, a partir da curta-metragem de animação ‘IAN’ baseada numa história verídica de uma criança com paralisia cerebral, que teve como protagonistas quatro crianças em idade escolar.

“Não devemos deixar ninguém de parte por mais diferente que seja de todos nós. Juntos realmente somos mais fortes”, disse Kyara, de 10 anos de idade, este domingo, na sua conclusão sobre a curta-metragem.

João concordou e acrescentou que “com muita força de vontade e com muita amizade e amor” as pessoas podem “ultrapassar tudo” o que põem à sua frente, “todos os obstáculos que aparecem”.

Com 11 anos de idade, Rita sentiu “tristeza, exclusão, amizade e alegria” ao ver a curta-metragem ‘IAN’, baseada na história verídica de uma criança com paralisia cerebral, e assinalou que as suas escolas “são inclusivas”, a atual, como a escola do primeiro ciclo do Ensino Básico.

“Na minha turma tinha um amigo que tinha a mesma doença do Ian, paralisia cerebral, e todos brincávamos com ele. Éramos muito felizes”, recordou.

Nesta reflexão sobre inclusão, promovida pelo Seminário Maior de Coimbra no Ciclo ‘curtas com conversa’, Maria Inês, a mais nova do grupo com 9 anos, acrescentou outra realidade e salientou que na sua escola “há meninos de várias culturas” – “um menino coreano, um menino chinês e um irlandês” – que são tratados “da mesma forma” e são seus amigos.

‘IAN’ é uma curta-metragem que não tem diálogos, de Abel Goldfarb, do ano 2018, foi produzida na Argentina e tem ganho diversos prémios.

Joana Chelinho foi a moderadora do encontro que se realizou este domingo, dia da Sagrada Família, explorando o significado e o alcance da palavra inclusão.

Maria Inês afirmou que “é aceitar as outras pessoas como elas são” e Rita acrescentou que se inclui “membros diferentes ou de outra religião ou de outra cor de pele, ou outra língua”, porque “exclusão é excluir outros membros”.

“É incluir pessoas por mais diferentes que sejam porque bem lá no fundo somos todos diferentes, não há ninguém igual, por isso, devíamos era incluir membros novos e não estar sempre com os mesmos porque há sempre pessoas que precisam de ajuda e há pessoas que nem sempre têm amigos e a sorte de estar com alguém ao lado”, desenvolveu Kyara.

CB

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Agência ECCLESIA

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