Bispo de Coimbra lembra que o ano jubilar deve ajudar a refazer o percurso de vida
Coimbra, 02 jan 2025 (Ecclesia) – D. Virgílio Antunes presidiu, na catedral de Coimbra, à Eucaristia da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, no ato litúrgico recordou a mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz em que destaca a importância do perdão.
“Quando perdoamos, temos um coração mais preparado para sermos construtores daquilo que é bom e que é belo e que faz parte do nosso percurso sobre esta terra”, lembrou D. Virgílio Antunes, na igreja da Sé Nova.
O bispo de Coimbra reconheceu que o perdão é desafiante, “difícil para quem dá e para quem recebe”, na homilia da celebração da Solenidade de Santa Maria – Mãe de Deus.
“O perdão é difícil de receber porque temos a tentação nos sentirmos inferiorizados quando alguém tem de nos perdoar e é difícil de dar porque é preciso vergar os sentimentos avessos ao perdão”, diz.
D. Virgílio Antunes que está convicto de que este “é um conceito que é preciso situar no contexto do Ano Jubilar”: “O ano em que nos sentimos peregrinos da esperança”.
No Dia Mundial da Paz, o bispo de Coimbra lembrou tudo o que neste mundo “põe em causa a harmonia” com que nos devemos relacionar como os outros e com a criação, e reconheceu também que “a independência e autoritarismo são entraves à vivência jubilar”.
D. Virgílio Antunes concluiu a lembrar que o perdão “é caminho de encontro de pessoas e povos” e o Ano Jubilar deve “ajudar-nos a refazer o nosso percurso de vida como pessoas”.
O Dia Mundial da Paz foi instituído em 1968 pelo Papa Paulo VI (1897-1978) e é celebrado no primeiro dia do novo ano.
HM