Coimbra: Gabinete de Humanização quer abrir portas do Hospital à sociedade (c/fotos)

Sílvia Monteiro, médica, destaca importância de criar «pontes»

Coimbra, 11 fev 2022 (Ecclesia) – A médica Sílvia Monteiro disse hoje à Agência ECCLESIA que o Gabinete de Humanização Hospitalar (GHH), criado Coimbra, quer “abrir” as portas do Hospital e estabelecer “pontes” com outras instituições.

“Um dos objetivos do Gabinete de Humanização Hospitalar é abrir as portas do hospital e estabelecer pontes com outras instituições”, nomeadamente através da arte, precisou a cardiologista e delegada da Direção Clínica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) para este gabinete.

Criado em julho de 2021, apesar das limitações “impostas pela pandemia”, o GHH decidiu organizar algumas iniciativas que visam proporcionar “conforto, carinho e esperança aos doentes”, realçou Sílvia Monteiro, entrevistada a respeito do Dia Mundial do Doente, que se celebra hoje.

Para assinalar a data, o GHH entregou “um cartão a todos os doentes internados, com uma mensagem alusiva ao Dia do Doente e um outro cartão em branco para recolher as sugestões de melhoria dos cuidados no CHUC”, referiu a médica.

Ainda hoje, o Gabinete de Humanização Hospitalar do CHUC promoveu concertos de música com a presença de alunos e professores do Conservatório de Música de Coimbra.

“A iniciativa correu muito bem, estiveram grupos em sete polos do CHUC, um momento marcante para os doentes e também para os alunos do conservatório”, afirmou Sílvia Monteiro.

“Os músicos participaram numa atividade para o bem comum” e “observaram outras realidades”, acrescentou.

Com a criação do GHH, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra tem como objetivo e missão “humanizar os cuidados hospitalares”.

“Centrar os cuidados no doente e promover um cuidado integral à pessoa doente; cuidar de quem cuida, sobretudo nesta fase de pandemia os profissionais de saúde estão exaustos e promover uma transformação da humanização no que diz respeito à cultura da humanização” são os pilares que orientam o projeto.

O CHUC tem milhares de profissionais e o novo gabinete pretende acolher “bem” os profissionais que procuram esta instituição.

“Introduzi-los nesta cultura de humanização, por isso estão previstos diversas ações formativas”, explica Sílvia Monteiro, sublinhando a importância da proximidade e de lembrar que “cada doente tem um rosto e uma família”.

LFS/OC

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Agência ECCLESIA

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