Coimbra, 22 ago 2023 (Ecclesia) – O padre Amadeu dos Santos Rosa faleceu hoje, aos 79 anos de idade, informa a Diocese de Coimbra, adiantando que o seu funeral se realiza, esta quarta-feira, dia 23 de agosto, pelas 18h00, na igreja paroquial de Pombalinho.
“Em fraterna comunhão presbiteral, o clero diocesano de Coimbra eleva a sua oração de ação de graças pela vida e ministério deste Sacerdote, Servo bom e fiel, Ministro do Evangelho”, lê-se numa nota do vigário-geral da Diocese de Coimbra, o padre Manuel António Pereira Ferrão, enviada à Agência ECCLESIA.
A Missa exequial do padre Amadeu dos Santos Rosa, esta quarta-feira, na igreja paroquial de Pombalinho, concelho de Soure, vai ser presidida pelo vigário-geral em nome do bispo diocesano, seguindo o funeral para o cemitério local.
O sacerdote nasceu a 18 de abril de 1944, na freguesia do Pombalinho, e entrou para o Seminário Menor da Figueira da Foz, em 1955, e, quando terminou o curso de Teologia, pediu ao então bispo de Coimbra, D. Ernesto Sena de Oliveira, para fazer um estágio em França, onde integrou uma comunidade com muitos portugueses, conheceu o trabalho dos ‘Padres do Prado’ e, durante um ano, trabalhou na construção civil.
Amadeu dos Santos Rosa foi ordenado presbítero na Diocese francesa de Meaux, por D. Jacques Ménager, a 11 de outubro de 1970, e foi um ‘padre operário’; durante 10 anos, conjugou o ministério sacerdotal com o trabalho “a tempo inteiro em fábricas metalúrgicas”, e, depois, preparava e realizava reuniões com os jovens emigrantes da JOC – Juventude Operária Católica.
O sacerdote português realizou também um estágio com a Associação dos Padres do Prado, na Colômbia (1982), regressando a França onde foi pároco em Lagny (seis anos), em Le Mée-sur-Seine (11 anos) e em Mitry-Mory, tendo regressado a Portugal, em 2013, “por motivos de doença e aconselhamento do seu médico”.
A Diocese de Coimbra recorda que o padre Amadeu dos Santos Rosa foi para sua terra natal onde “colaborou fraternalmente com os seus párocos, no contexto da Unidade Pastoral ‘Coração do Sicó’”, e, atualmente, vivia no Lar da Santa Casa da Misericórdia do Alvorge, devido ao agravamento da doença.
CB