Coimbra: Diocese viveu «dia da esperança» com a ordenação de um presbítero e dois diáconos

D. Virgílio Antunes assinalou que o diácono e o presbítero «são homens apaixonados pela evangelização»

Coimbra, 21 jul 2022 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra afirmou que a diocese viveu um “dia da esperança” com as ordenações de um presbítero e dois diáconos, “homens apaixonados pela evangelização”, este domingo, na Sé Nova da diocese.

“Este é um momento privilegiado para repetirmos todos em agradecimento pela vocação cristã a que procuramos corresponder com humildade, com temor e tremor, mas cheios de confiança na infinita bondade de Deus: Eu Vos louvo, Senhor; eu Vos dou graças”, disse D. Virgílio Antunes, na homilia da celebração.

Para o bispo diocesano, esta foi também uma ocasião para renovar o “compromisso de fidelidade a Deus e à Igreja”, como leigos, consagrados ou ministros ordenados, e repetirem “com toda a alma”: “Aqui estou, porque me chamastes; fazei de mim um instrumento do Vosso amor e da Vossa paz”.

“Obrigado a Deus que nos dá os ministros de que carecemos e obrigado ao António José Sebastião, ao Vítor Pauseiro e ao Rui Brito por acolherem este imenso dom de Deus e por dizerem o seu ‘sim’ confiante que alegra o Povo de Deus”, disse D. Virgílio Antunes.

A partir das leituras do dia, o presidente da celebração explicou que São Paulo, na Carta aos Colossenses, “sublinha as dimensões fundamentais do ministério”.

“Acolher e anunciar a Palavra de Deus constitui a grande graça do ministério”, acrescentou, indicando que o diácono e o presbítero são “homens apaixonados pela evangelização também nos tempos modernos”.

Segundo o bispo de Coimbra, o mundo cristão precisa de Evangelho para “continuar o percurso de conversão em que foi iniciado”, e o mundo pagão precisa do primeiro anúncio, “que faça brilhar a nova luz sobre a sua vida”.

“O diácono e o presbítero, o cristão, todo aquele que foi tocado no coração pela Palavra da Salvação, que é chamado a proclamar aos fiéis, só pode viver a sua vocação como um apaixonado pela Boa Nova, que o cura e o salva a si mesmo e que propõe com amor àqueles a quem a anuncia”, desenvolveu.

D. Virgílio Antunes explicou que a missão do ministro ordenado consiste também em “facilitar a cada pessoa” o encontro com Cristo, “que é a esperança da glória”; Cristo que resume numa palavra “o que é a fé cristã, a sua mensagem e o seu significado”.

“Quando a presença de Cristo é relevante para a vida de uma pessoa, ela deixa-se comover interiormente, adere de coração e sente-se feliz por conhecê-lo, pois experimenta n’Ele o amor que transforma totalmente a sua vida.

A partir do Evangelho de São Lucas, que relatou o encontro de Jesus com Marta e Maria, o bispo de Coimbra destacou na homilia que “Jesus não nega a importância de uma nem de outra”, mas estabelece uma ordem de prioridades e mostra como “o ativismo sem encontro com Ele e sem o dinamismo da Sua Palavra se torna passageiro e desprovido da Sua força transformadora”.

António José Jesus Sebastião (Paróquia da Redinha) foi ordenado padre; Vítor Celestino Carvalho Pauseiro (Paróquia de Cantanhede) foi ordenado diácono em ordem ao presbiterado, e Rui Manuel Branco de Brito, da Paróquia de São Martinho do Bispo, como diácono permanente.

CB/OC

 

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Agência ECCLESIA

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