Coimbra: Diocese revela iniciativas para o Dia Mundial dos Pobres

D. Virgílio Antunes desafia paróquias a «um forte encontro« com os mais carenciados na semana entre 11 e 18 de novembro

Coimbra, 18 out 2018 (Ecclesia) – A Diocese de Coimbra vai assinalar no dia 18 de novembro o 2.º Dia Mundial dos Pobres, com uma celebração aberta à comunidade e que congregará todos os agentes da pastoral da caridade da região.

Segundo a página online da Diocese de Coimbra, o programa do evento, que terá lugar no Convento de Santa Clara a Nova, começa com “um almoço solidário” destinado aos mais carenciados, com a participação do bispo de Coimbra.

D. Virgílio Antunes vai também presidir, a partir das 16h30, à Eucaristia deste Dia Mundial dos Pobres.

Antes disso, pelas 15h00, tem lugar a conferência ‘Este pobre clama e o Senhor o escuta’, com intervenção do presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, Pedro Vaz Patto.

A diocese explica que o local escolhido para estas iniciativas “pretende trazer para a atualidade o testemunho da Rainha Santa Isabel, ícone do amor aos pobres na cidade de Coimbra e em Portugal”.

Presentes neste dia estão dirigentes, associados e colaboradores das instituições católicas de ação sócio-caritativa da região, e também irmandades das Misericórdias e grupos de ação social.

O Dia Mundial dos Pobres foi instituído pelo Papa Francisco há dois anos, inspirado pelo Ano Santo da Misericórdia, que decorreu entre 2015 e 2016.

“Não podemos esquecer-nos dos pobres: trata-se dum convite hoje mais atual do que nunca, que se impõe pela sua evidência evangélica”, apontou na altura o Papa argentino.

No calendário, a iniciativa está marcada sempre para o penúltimo domingo do ano litúrgico.

O bispo de Coimbra desafia as paróquias e instituições sociais católicas da diocese a marcarem a ocasião com uma semana de celebrações, desde o dia 11 de novembro e a partir da mensagem do Papa.

Com a aposta num “programa local, que constitua um forte encontro com os diversos tipos de pobres e lhes manifeste o lugar que têm no coração de Deus e da sua Igreja”.

Pode ser “uma celebração, uma oração, uma refeição, uma festa”, sugere D. Virgílio Antunes.

JCP

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