D. Virgílio Antunes fala do «Papa de Fátima» como uma «figura cimeira da Igreja» que está presente na oração de milhões de pessoas
Lisboa, 24 out 2011 (Ecclesia) – O Seminário Maior de Coimbra acolheu este sábado um congresso teológico dedicado ao beato João Paulo II, a sua visão sobre o Homem e o Mundo, o legado que deixou a sacerdotes e jovens, e a sua ligação a Fátima.
Para o bispo de Coimbra, antigo reitor do santuário mariano, o Papa polaco foi uma “figura cimeira da Igreja”, que se destacou através do “anúncio da Boa Nova”, do “acolhimento ao mundo” e da “presença junto dos jovens”.
“Fica na História como o Papa de Fátima, algo reconhecido não só em Portugal mas no mundo inteiro, por todas as pessoas que investigam com profundidade a vida, o agir, o pensar e o sentir de João Paulo II”, acrescentou D. Virgílio Antunes, em declarações à ECCLESIA.
O congresso, organizado pelo Instituto Superior de Estudos Teológicos de Coimbra, foi subordinado ao tema “João Paulo II: Memória e Presença”, e decorreu precisamente no dia da memória litúrgica do Papa polaco, beatificado em maio deste ano pelo seu sucessor Bento XVI.
Os participantes tiveram oportunidade de revisitar os passos dados por João Paulo II e refletir sobre a importância que a sua obra teve na vida da Igreja Católica e de todos os fiéis.
“É daquelas pessoas que nós falamos como se fossem da nossa própria família, da nossa própria relação”, realça o prelado conimbricense, que teve oportunidade de conviver de perto com Karol Wojtyla, sobretudo quando ele veio a Fátima em 1982.
Confrontado com a probabilidade do Papa polaco ser canonizado em breve, numa altura em que a Igreja está a investigar a autenticidade de um milagre no México, D. Virgílio Antunes responde também com o “coração”.
“Não tenho dúvidas que no mundo inteiro há muitos milhões de pessoas a pedirem a Deus auxílio por meio da intercessão de João Paulo II. O céu já se abriu e há de continuar a abrir quando um homem como este bate à porta de Deus”, sustentou.
PTE/JCP