D. Virgílio Antunes presidiu à Eucaristia votiva do Imaculado Coração de Maria, na Basílica da Santíssima Trindade

Coimbra, 07 jul 2025 (Ecclesia) – A Diocese de Coimbra peregrinou este sábado até ao Santuário de Fátima, sob o mote “Maria, Mãe da Esperança” que foi sublinhado pelo bispo diocesano na Eucaristia a que presidiu na Basílica da Santíssima Trindade.
“Nesta peregrinação, e enquanto repassamos a história da nossa vida com Maria, reconhecemo-la como a ‘Mãe da Esperança’”, afirmou D. Virgílio Antunes, na homilia divulgada pela Diocese de Coimbra.
“De facto, ela nunca nos deixou caídos no desânimo, nunca permitiu que fraquejássemos na fé, nunca nos faltou no meio das aflições, nunca nos deixou morrer escravos do pecado e nunca nos esqueceu quando recorremos à sua proteção. Nela temos uma Mãe e com ela permanecemos firmes na esperança”, destacou o bispo diocesano.
Na celebração, D. Virgílio Antunes lembrou as palavras que a Virgem Maria pronunciou à pastorinha Lúcia no meio do sofrimento em que vivia, que lhe incutiram uma esperança que nunca mais a deixou e que “lhe permitiu viver os seus longos anos confiada na Mãe de Deus e Mãe da Esperança”.
“É por isso que continuamos a vir a este lugar sagrado, é por isso que mantemos viva a nossa devoção a Nossa Senhora, é por isso que recorremos à sua companhia e às suas palavras nas horas boas e nas horas más”, referiu.
D. Virgílio Antunes evidenciou que, tal “como Maria nunca deixou Jesus em nenhum momento do seu percurso sobre a terra, porque era o filho das suas entranhas”, também nunca deixará católicos, porque são “os filhos que Ele lhe entregou no alto do calvário”.
Em pleno Ano Santo 2025, o bispo diocesano salientou que a “esperança que não morre nem engana tem um nome: chama-se Jesus”.

“Esta esperança realiza-se na história da humanidade quando Jesus se faz Homem e vem habitar no meio de nós para nunca mais nos deixar sós ou abandonados no meio de tantos sinais de desespero que povoam a nossa vida e a vida da humanidade”, indicou.
Na homilia, D. Virgílio Antunes assinalou que aquela era a “Missa votiva do Imaculado Coração de Maria, o coração em que ela guardava todas as coisas, todas as palavras, todos os acontecimentos”, no entanto, mais do que tudo isso, guardava nele “a pessoa de Jesus que se tornou a sua esperança, guardava as suas palavras, o seu mistério e o seu amor”.
“Quando dizemos que Maria é a Mãe da Esperança, estamos a dizer que Maria é a Mãe de Jesus. Ela não só O guarda no seu Coração Imaculado como nos ajuda a acolhê-l’O e a guardá-l’O no nosso próprio coração, a fim de que tenha em nós a sua morada como teve nela”, realçou.
O bispo de Coimbra manifestou o desejo de que a peregrinação da diocese a Fátima leve todos “a crescer no amor ao Imaculado Coração de Maria, na certeza de que nele se dá o encontro com Jesus, a esperança que não engana, que não morre e que nos salva”.
“Que, como Maria, estejamos cada vez mais disponíveis para edificar em nós um coração santo, que, pela presença de Jesus faça de nós sinal vivo de esperança para o mundo”, concluiu.
LJ/OC