Coimbra: Diocese celebra festas em honra de Santa Isabel

Celebrações da Rainha Santa levam milhares de pessoas à cidade

Lisboa, 04 jul 2014 (Ecclesia) – A cidade e a Diocese de Coimbra celebram as festas em honra da Rainha Santa Isabel, uma devoção secular celebrada por “muita gente dos vários cantos de Portugal”, refere António Rebelo, presidente da confraria.

“É uma figura (Rainha Santa Isabel) que ao longo da história sempre cativou o povo não só de Coimbra mas de Portugal inteiro pela ação benfazeja que praticou ao longo da sua vida que ficou de tal forma na memória das pessoas que a devoção que começou logo após a sua morte entre o povo se perpetuou ao longo dos séculos”, explica à Agência ECCLESIA.

A Confraria da Rainha Santa Isabel cuida do Templo dedicado à rainha, das alfaias e promove nos anos pares procissões que trazem a imagem à cidade de Coimbra.

A rainha Santa Isabel, cuja figura está associada a lenda da transformação do pão em rosas, viu Coimbra pela primeira vez em 1282, cidade onde se recolheu após enviuvar.

Do programa das festas destaca-se o tríduo com Missa, oração de vésperas e pregação por D. António Moiteiro Ramos, bispo auxiliar da Arquidiocese de Braga, que termina hoje, às 21h30, na igreja da Rainha Santa.

A Missa da Solenidade de Santa Isabel é presidida pelo bispo da diocese, D. Virgílio Antunes, às 11h00 desta manhã.

Segundo António Rebelo, a padroeira da cidade de Coimbra é “muito querida” sobretudo junto de quem tem maiores “dificuldades económicas, porque sempre procurou praticar a caridade tendo em conta as necessidades materiais e também espirituais dos mais carenciados”.

“É por isso perfeitamente natural que as pessoas com estratos sociais com maiores dificuldades sintam junto da Rainha Santa esse conforto”, acrescentou.

Dezenas de milhares de pessoas são ainda esperadas a 10 de julho, na procissão da penitência e no dia 13, na procissão Solene de Regresso, ou de louvor, quando a rainha Santa Isabel regressa ao Mosteiro de Santa Clara a Nova, momentos onde os professores universitários e os estudantes têm lugar de destaque.

“Normalmente na procissão da penitência veem muitos estudantes cumprir as suas promessas naturalmente fruto das dificuldades que tiveram de vencer ao longo do curso mas também porque a Rainha Santa é esposa do rei fundador da universidade. Na ponte, na entrada da imagem na cidade, depõem as capas para a Rainha Santa passar tal como no regresso que ela entrar no seu mosteiro”, explica o presidente da Confraria Rainha Santa Isabel.

Este ano as festas apresentam uma novidade dedicada às crianças com um livro sobre a rainha Santa Isabel.

A entrevista de António Rebelo vai ser transmitida esta noite no Programa ECCLESIA, na Antena 1 da rádio pública (22h45).

SN/CB/OC

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