Padre Nuno Santos informa que edifício histórico está em «vias de classificação como Monumento Nacional»
Coimbra, 20 dez 2019 (Ecclesia) – O reitor do Seminário Maior Sagrada Família da Diocese de Coimbra informa que adjudicaram a obra de reabilitação deste edifício histórico, “em vias de Classificação como Monumento Nacional”, à empresa Signinum.
“Esta adjudicação enquadra-se num plano de investimento que ronda os 5 milhões de euros e visa a requalificação do seminário. Todo o investimento é suportado pela diocese”, explica o padre Nuno Santos.
No comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o reitor do Seminário Maior Sagrada Família de Coimbra realça que este “esforço precisa do apoio de todos”, por isso, convidam “as forças vivas” da cidade e da Diocese de Coimbra “a participar e a contribuir para a concretização deste grande projeto”.
Esta quinta-feira, no seminário foi adjudicada à empresa Signinum – vocacionada para a Gestão do Património Cultural, com sede em Terras de Bouro, Distrito de Braga – a obra de reabilitação do seminário.
O comunicado informa ainda que o projeto é da autoria do gabinete de Ilya Semionoff, com sede em Coimbra, e “todo o processo negocial e futura fiscalização” de obra de reabilitação vai ficar ao encargo da empresa Galbilec – Serviços Globais de Projeto, com sede no Porto.
O padre Nuno Santos informa que o Seminário Maior Sagrada Família da Diocese de Coimbra é um edifício histórico, “em vias de Classificação como Monumento Nacional”, que completou este ano 271 anos do lançamento da primeira Pedra e 254 anos da sua abertura.
O reitor desta casa de formação assinala também que é um espaço de “discernimento vocacional”, de realização de atividades de formação pastoral, “um lugar de encontro, de oração”, mas também “lugar de espiritualidade, de cultura e de arte”.
“Nestes últimos anos procurou abrir as portas e dar a conhecer à cidade e ao país a riqueza do património de um dos edifícios mais emblemáticos da cidade de Coimbra e um dos seminários mais belos de Portugal”, desenvolve o padre Nuno Santos, realçando que em dois anos e meio tiveram mais de seis mil visitas.
“[O Seminário] quer continuar a crescer neste ponto, mas, sobretudo, ter melhores e mais condições para continuar a servir na sua missão”, observa o padre Nuno Santos.
O Seminário de Coimbra é uma das “mais impressionantes presenças da arte italiana” do século XVIII em Portugal, junto ao jardim botânico desta cidade.
CB