A diocese de Coimbra assinalou a 15 de Novembro o aniversário da Sé Velha. Para o bispo, D. Albino Cleto, a memória da dedicação de um espaço sagrado “permite explorar, com passagens da Bíblia”, parte desse “grande símbolo”.
O pároco da antiga sede episcopal, Mons. João Evangelista, assinalou que “a Sé Velha é o símbolo de espiritualidade que queremos que exista sempre em Coimbra”, “São quase 850 anos de vida, desde a sua construção”, acrescentou o sacerdote, que destacou a sua “importância artística”.
Durante a sua alocução, Mons. João Evangelista recordou a dimensão material e espiritual das catedrais: “A igreja edificada pela fé dos homens é também símbolo da sua unidade; temos que construir a Igreja com sinais visíveis, ou então ela não seria mais a mesma”, afirmou.
A Sé Velha recebeu uma “segunda sagração” pelo bispo D. Miguel Pais Salomão (1158-1176), após obras de reconstrução realizadas no reinado de D. Afonso Henriques.
O templo serviu de Sé Episcopal até 1772, ano em que se procedeu à transferência dessa dignidade para a igreja do extinto Colégio de Jesus. A partir de 1816 passou a desempenhar as funções de sede de paróquia.
A igreja sempre foi muito acarinhada pelos cristãos de Coimbra. “Não é por acaso que estão aqui sepultados 19 bispos de Coimbra”, observou D. Albino Cleto.
