D. Albino Cleto diz que foram recolhidas «milhares de cartas» que integram os documentos do processo de beatificação
Coimbra, 14 Fev (Ecclesia) – O bispo de Coimbra, D. Albino Cleto presidiu no último domingo a uma celebração, no Carmelo de Santa Teresa, assinalando o sexto aniversário da morte da Irmã Lúcia, vidente de Fátima.
O prelado falou do processo de beatificação da religiosa portuguesa, iniciado em 2008, revelando que “foram recolhidas milhares de cartas que a Irmã Lúcia escreveu” e que “muitas já foram lidas”.
No fim da celebração o bispo de Coimbra disse aos jornalistas que “não há nenhuma revelação de qualquer informação sigilosa”.
“As cartas são edificantes pelos conselhos que ela dá”, referiu.
Brevemente, a diocese de Coimbra, vai começar a ouvir os depoimentos das pessoas que conviveram de perto com a Irmã Lúcia, sobretudo a comunidade carmelita, e pessoas que considerem ter recebido alguma graça ou milagre por intercessão da última vidente de Fátima.
Perante mais de uma centena de pessoas, reunidas na casa religiosa onde Lúcia de Jesus faleceu em 2005, D. Albino Cleto afirmou fazer sentido celebrar neste lugar, “porque foi onde ela viveu e escolheu o seu caminho de felicidade, consagrando-se a Deus”.
Este responsável afirmou que “ninguém foi mais livre que os pastorinhos” ao seguirem os conselhos de Nossa Senhora de Fátima.
“A Irmã Lúcia, que aqui viveu, tinha sabedoria porque meditava e rezava”, acrescentou.
Numa sala contígua à igreja do Carmelo foi instalado um ecrã gigante para que os fiéis que não coubessem na igreja, pudessem acompanhar a celebração, indica o serviço diocesano de comunicação social.
No fim da celebração, decorreu um pequeno concerto musical em homenagem à última vidente de Fátima.
MC/OC