D. Virgílio Antunes considera que a Diocese perdeu «um homem de Deus», que sempre privilegiou uma relação próxima com os fiéis
Lisboa, 16 jun (Ecclesia) – O bispo de Coimbra lamentou hoje a morte de D. Albino Cleto, elogiando um homem que, através do seu trabalho e dedicação, “tornou presente” na Diocese a figura do “Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas”.
Numa mensagem publicada na página diocesana na internet, D. Virgílio Antunes sublinha que “o modo de ser e a atitude de vida” do bispo emérito, falecido esta sexta-feira aos 77 anos, “tornaram-no um homem de Deus que deixou marcas tanto nos leigos e religiosos como sobretudo nos sacerdotes”.
Aquele responsável destaca a “proximidade” e “disponibilidade” com que D. Albino Cleto, bispo de Coimbra entre 2001 e 2011, sempre encarou a sua missão “de anunciar o Evangelho” e sublinha a “alegria” que caracterizava o seu “encontro” com a comunidade.
Pede ainda aos fiéis para que rezem pelo “eterno descanso” do prelado, “junto do Senhor de quem foi ministro na terra”.
D. Albino Mamede Cleto morreu no centro hospitalar da Universidade de Coimbra, segundo uma notícia avançada esta manhã pela diocese conimbricense.
O corpo do bispo emérito vai estar amanhã em câmara ardente na Sé Nova de Coimbra e o funeral está marcado para as 11h00 de segunda-feira.
Natural da freguesia de São Pedro em Manteigas, na Diocese da Guarda, onde nasceu a 3 de março de 1935, D. Albino Cleto desempenhou vários cargos na Conferência Episcopal Portuguesa.
Foi secretário e porta-voz, presidente das Comissões Episcopais de Liturgia e Educação Cristã e coordenador das Comemorações dos Cinco Séculos e Encontro de Culturas.
Atualmente fazia parte da Comissão Episcopal para a Liturgia e a Espiritualidade.
Na biografia de D. Albino Cleto, já publicada pela Agência ECCLESIA, é possível também verificar a grande ligação do prelado à comunidade católica de Lisboa, onde começou a sua missão sacerdotal, em 1959, e assumiu o cargo de bispo auxiliar, entre 1983 e 1997.
JCP