Coimbra: Bispo mobilizou diocese à evangelização e aprofundamento da espiritualidade

D. Virgílio Antunes presidiu ao Dia da Igreja Diocesana

Coimbra, 28 mai 2018 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra afirmou que o Dia da Igreja Diocesana pretende “ajudar a aprofundar” a consciência de serem “Assembleia Santa unida pelos laços da comunhão humana e divina”, este domingo na festa na Praça Heróis do Ultramar.

“A construção da Igreja Diocesana, de cada uma das suas comunidades paroquiais ou unidades pastorais, de cada família cristã, encontra aqui o seu programa fundamental de vida”, disse D. Virgílio Antunes.

Na homilia, enviada à Agência ECCLESIA, o prelado realçou que isso que está patente no Plano Pastoral Diocesano em vigor e elaborado depois de um dinamismo sinodal que procurou “pôr a comunidade cristã em reflexão e escuta da voz do Espírito que conduz a Igreja”.

“Somos porção do Povo de Deus que caminha nesta Diocese de Coimbra, diversificada nos dons e nas vocações, mas unidos na mesma fé e na mesma missão”, observou.

Segundo o bispo de Coimbra “muitas comunidades” estão a fazer um bom trabalho “de inovação e de descoberta” de novos caminhos para ajudarem as pessoas a porem-se a caminho e “a dar passos no sentido de se aproximarem do Senhor”.

“Noutros casos, percebe-se que esta mensagem ainda não chegou e permanecem tranquilas num estilo insuficiente para descobrir e alimentar a fé, num processo de contínuo esvaziamento”, alertou na Missa, na Praça Heróis do Ultramar.

Regressando ao Plano Pastoral Diocesano, D. Virgílio Antunes explicou que quando se referem à espiritualidade reconhecem “a urgência das comunidades sentirem o lugar do Espírito de Deus” em todo o processo da fé.

“O lugar da liturgia e da piedade cristã no crescimento interior e comunitário, o lugar do Evangelho para o encontro com Cristo e para apontar os horizontes de vida que nos movem”, desenvolve.

Neste contexto, o prelado explica que se “sente a perder a força do Espírito que dá vida” numa comunidade “sem propostas de aprofundamento espiritual, sem ações destinadas a provocar o encontro pessoal com Cristo” e que se limite à celebração ritualista dos sacramentos.

Neste domingo, a Igreja Católica celebrou a solenidade da Santíssima Trindade e no Evangelho Jesus diz: «Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.»

O bispo de Coimbra assinalou que o Papa Francisco fez do seu pontificado “um grito de atualização” desse mandato de Jesus quando “pediu” que se edificasse “uma Igreja toda ela evangelizadora, nas suas intenções, nas suas ações, nos seus programas, nas suas comunidades diocesanas ou paroquiais, nos seus movimentos e serviços”.

Para D. Virgílio Antunes o novo dinamismo das unidades pastorais, “contando com os carismas e ministérios que o Senhor concede”, constitui uma “oportunidade única”.

“Precisamos de envolver ativamente todas as forças vivas da Igreja de forma coordenada e de potenciar o aparecimento de verdadeiros líderes nas comunidades, dotados de fé viva, de amor à Igreja, de formação teológica e espiritual e com capacidade de trabalhar com alegria na messe do Senhor”, desenvolveu.

Segundo o bispo diocesano, o conselho pastoral da unidade pastoral e a equipa de animação pastoral constituem “um grande passo no sentido de a Igreja se organizar para a missão” contando com a diversidade dos seus membros.

“Ajudemos os mais débeis na fé e na esperança a porem-se em sintonia com as linhas orientadoras da Igreja que somos”, pediu ainda na celebração do Dia da Igreja Diocesana 2018, na Praça Heróis do Ultramar.

CB/PR

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Agência ECCLESIA

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