Coimbra, 21 abr 2015 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra explicou a importância da vocação e serviço a que cada um é chamado por intermédio de Jesus na homilia da Eucaristia de admissão de candidatos ao diaconado permanente e novos ministros leigos, na Sé Nova.
“Num tempo em que se fala tanto da descristianização do mundo, da falta de fé, de egoísmo e perda dos valores fundamentais, alegramo-nos com este sinal que Deus nos quer dar para que não desfaleçamos”, destacou D. Virgílio Antunes, este domingo, em homilia enviada à Agência ECCLESIA.
Neste contexto, o prelado disse que cumpria-se a palavra de Jesus às mulheres no Domingo de Páscoa e aos discípulos receosos: “Não temais.”
A nomeação de novos ministros leigos – distribuição da Sagrada Comunhão; orientação da Celebração Dominical da Palavra; assistência às exéquias cristãs – e a admissão de 20 candidatos ao diaconado permanente é um “fruto visível da Páscoa do Senhor no presente da vida da Sua Igreja”, observou.
Na Sé Nova de Coimbra, o bispo diocesano disse que todos foram chamados a “pregar” em nome de Jesus cada um na “vivência da sua vocação e no exercício da missão” que recebeu.
“Tudo o que somos, somo-lo em Cristo e por meio de Cristo. Não fomos nós que tomámos nenhuma iniciativa nem que nos atribuímos qualquer capacidade; nem sequer a força para O servir a amar na pessoa dos nossos irmãos”, desenvolveu.
Desta forma, D. Virgílio Antunes observou que o serviço que cada um é convidado a prestar “destina-se” a fazer crescer a Igreja “na fé, pelo acolhimento do Evangelho da salvação”.
Na homilia, publicada no sítio online da diocese, o bispo de Coimbra refletiu sobre a pergunta “quem nos fará felizes?”, do salmo 4.
“A certeza do amor de Deus que nos foi revelada em Cristo, assegura-nos que a nossa vocação, vivida na fidelidade, nos fará eternamente felizes, porque é a vocação ao amor, que nos leva a fazer felizes os outros”, explicou.
CB/OC