D. Virgílio Antunes deixa apelos na celebração do Dia da Igreja Diocesana
Coimbra, 26 mai 2013 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra desafiou este domingo os católicos da diocese a prestarem maior atenção a quem está longe da Igreja para superar a distância “entre a multidão das cidades e a fé em Cristo”.
“Há uma grande distância entre o que move o mundo e a mensagem do Evangelho”, disse D. Virgílio Antunes na homilia da missa a que presidiu na Sé Nova por ocasião do Dia da Igreja Diocesana.
A intervenção, enviada hoje à Agência ECCLESIA, alude a um “o mundo grande e vasto de pessoas que não se identificam com a fé cristã, que se desinteressaram ou que nunca acreditaram”-
“Percebemos a urgência da evangelização, por meio das palavras e do testemunho de vida”, destacou o prelado.
Para o bispo de Coimbra, está é uma área que “é preciso cultivar” e uma das “muitas inquietações” que se sentem na diocese.
“Olhando para dentro, sentimos o grande desafio de desenvolver no Povo de Deus a alegria de acreditar no Senhor, como esse grande tesouro que nos foi oferecido; sentimos que é preciso trabalhar muito para que todos os batizados se sintam membros deste Corpo”, observou.
D. Virgílio Antunes apontou como prioridade o “aprofundamento da fé” e de momentos intensos de espiritualidade que provoquem “o encontro sério e comprometedor com Deus”.
Estas atitudes, precisou, devem levar ao “primeiro anúncio da fé em Jesus Cristo aos vários lugares onde se passa a vida das pessoas, desde os lugares mais centrais até às mais distantes periferias geográficas e humanas”.
“A condição fundamental para que esta missão aconteça é a comunhão com Deus e a paixão pela humanidade”, declarou.
O bispo alertou para o que chamou de “pastoral passiva”, que se limita a fazer aquilo que a tradição “legou” ou a usar “os métodos e meios provenientes do passado, quando o mundo era diferente”.
“Precisamos de passar de uma fé, entendida como um dado adquirido, a uma fé que se entende como um dom de Deus, como um tesouro que nos foi dado encontrar e que transforma toda a nossa vida”, sustentou D. Virgílio Antunes.
OC