Coimbra: Bispo convida diocese a ajudar crianças e jovens da Obra do Frei Gil

D. Virgílio Antunes apresenta Maria como modelo para viver a Quaresma

Coimbra, 02 mar 2017 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra decidiu que a renúncia quaresmal na diocese vai servir para ajudar a Obra do Frei Gil, uma instituição de acolhimento de crianças e jovens.

‘Com Maria, ao encontro do ressuscitado’ é o título da mensagem para a Quaresma 2017 na Diocese de Coimbra, onde D. Virgílio Antunes destaca que a Obra do Frei Gil é “muito querida por todos”.

Neste contexto, o bispo diocesano decidiu que o produto da renúncia quaresmal vai ser para ajudar a instituição de acolhimento de crianças e jovens fundada em 1942 por Frei Gil Alferes, frade Dominicano, natural do Concelho de Oliveira do Bairro.

A Obra do Frei Gil é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que tem como “prelado Protetor o Bispo de Coimbra” e tem promovido “o acolhimento, educação e integração social de crianças e jovens em situação de risco ou com carências de vária ordem”, explica na sua página na internet.

D. Virgílio Antunes na sua mensagem convida toda a comunidade diocesana a fazer uma “séria” caminhada quaresmal com Maria e numa Igreja de rosto mais mariano: “Confiantes na fé, guiados pela Palavra e comprometidos na caridade”.

Para o bispo de Coimbra, a Quaresma com Maria leva a “alargar o coração a todos”, faz sair como ela ao encontro dos irmãos, particularmente dos mais necessitados no corpo ou no espírito, “com gestos concretos de acolhimento, de consolação, de ajuda, de caridade”.

“Para alguns, esses poderão constituir momentos de revelação do Deus de amor e de misericórdia que desconhecem, que procuram e que, por obra da sua graça, acabarão por encontrar”, observa.

Na mensagem para a Quaresma 2017, vivida no contexto do Centenário das Aparições de Fátima, o bispo de Coimbra destaca a “oportunidade” de aprofundar o lugar da Virgem Maria no mistério de Deus e no mistério da Igreja.

“Podemos ver nela o modelo da fé, da escuta orante da Palavra de Deus e da caridade para com os irmãos. A companhia de Maria, disponível para fazer caminho connosco, é para a Igreja e para cada um de nós um precioso auxílio que não queremos desperdiçar”, desenvolve, sobre Maria, modelo para a fé de cada pessoa.

D. Virgílio Antunes escreve que o tempo litúrgico da Quaresma com Maria é uma “peregrinação interior”, pois a vida do crente é sempre uma caminhada baseada na fé e alicerçada na confiança no Deus.

A conversão pessoal é o sinal maior da autenticidade do caminho de fé que o Senhor nos propõe nesta Quaresma, acrescenta o bispo diocesano que apresenta ainda aos diocesanos Maria como modelo de “escuta da Palavra de Deus” e de caridade com os irmãos.

A Quaresma, que começou esta quarta-feira com a celebração de Cinzas, é um período de 40 dias, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.

Neste contexto, surge a renúncia quaresmal prática em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, reservando o dinheiro para finalidades especificadas pelo bispo da sua diocese e que em Coimbra vai ajudar a Obra do Frei Gil.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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