Coimbra: Bispo convida católicos a ir ao encontro dos pobres e sós

Mensagem de Quaresma de D. Virgílio Antunes sublinha importância das obras de misericórdia

Coimbra, 04 fev 2016 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra desafiou os católicos da diocese a viver a Quaresma deste ano, em pleno Jubileu da Misericórdia, com particular atenção pelos mais necessitados e por quem sofre com a solidão.

“O melhor sinal de que acolhemos o dom da misericórdia de Deus é a prática das obras de misericórdia corporais e espirituais, outro nome para a caridade ou o amor fraterno. Elege algumas delas como programa de vida, sobretudo as que te levam ao encontro dos pobres, dos doentes, dos sós, dos que vivem sem amor”, escreve D. Virgílio Antunes, numa mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA.

A Quaresma, que se inicia com a celebração de Cinzas (10 de fevereiro, este ano), é um período de 40 dias, excetuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.

Neste contexto surge a renúncia quaresmal, prática em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, reservando o dinheiro para finalidades especificadas pelo bispo da sua diocese.

Em Coimbra, o montante recolhido este ano vai destinar-se à formação sacerdotal e ao Seminário Diocesano, na celebração dos 250 anos da sua fundação.

D. Virgílio Antunes recorda que a solidariedade é uma das marcas da vivência da Quaresma, nas comunidades católicas.

“A partilha de bens com os mais pobres é sinal do amor para com todos, que o Deus rico de misericórdia nos inspira. A prática da renúncia quaresmal, tão antiga na Igreja, um dos frutos do jejum e da penitência, ajuda a sentir que a vida é um dom, que se partilha com os outros”, precisa.

A mensagem propõe um ‘roteiro’ para a vivência quaresmal, que passa pela “leitura orante” da Bíblia, pelo sacramento da Penitência e a “peregrinação”.

“A caminhada que se inicia na Igreja de Santa Cruz, passa pela Sé Velha e conduz a transpor a Porta Santa do Jubileu, na Sé Nova, é imagem da disponibilidade que manifestamos para ir ao encontro de Jesus Cristo, a única Porta da Salvação”, realça D. Virgílio Antunes.

O bispo de Coimbra recorda ainda a iniciativa ‘24 horas para o Senhor’, promovida por iniciativa do Papa Francisco, nos dias 4 e 5 de março.

“A oração mais intensa leva ao encontro pessoal com Deus, a quem se escuta com a mente e o coração e a quem se responde com a vida. Toda a Quaresma é convite à oração pessoal, familiar e comunitária, manifestação de fé e amor a Deus e ao próximo”, assinala o prelado.

OC

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Agência ECCLESIA

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