Coimbra: Bispo apela à comunhão eclesial

D. Virgílio Antunes lembra que não há cristãos por conta própria

Coimbra, 21 abr 2014 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra lembrou, durante a Vigília Pascal deste sábado na Sé Nova da cidade, a importância da “comunhão eclesial” afirmando que “não há cristãos por conta própria”.

“A comunhão eclesial faz-nos sentir irmãos uns dos outros, membros da mesma família espiritual, corresponsáveis uns com os outros e responsáveis uns pelos outros” porque “não há cristãos por conta própria, nem grupos, movimentos ou comunidades independentes desprovidos da comunhão eclesial como lugar de realização da comunhão com Cristo”, disse D. Virgílio Antunes.

O bispo de Coimbra ressaltou a importância da “vida em Igreja” que num tempo cheio de “tribulações” leva os cristãos a sentirem-se “acolhidos por uma mãe atenta e cuidadosa” e “seguros do caminho que percorremos”.

“A novidade de Cristo deve transformar totalmente a nossa vida, por um lado, e transparecer como testemunho, por outro”, enfatizou.

“A consciência reta, o amor como caminho, a partilha e o serviço como metas, a promoção da vida como objetivo, a comunhão humana como sinal de perfeição, a fé como horizonte, a esperança como abertura ao futuro terreno e eterno e a caridade como o corolário de tudo” são segundo D. Virgílio Antunes os objetivos evangélicos a que um cristão se deve propor alcançar.

Além da dimensão pessoal e eclesial da sua vida, o bispo de Coimbra, recordou também que o cristão é “chamado a transformar a comunidade humana e social de que faz parte”.

“Não raro esta é a dimensão mais transcurada no nosso percurso individual e comunitário, porque ficamos voltados para dentro de nós, do nosso grupo, da comunidade cristã e da Igreja”, alertou ainda.

MD

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