Coimbra assinala Dia da Igreja Diocesana

Cerca de 2000 catequistas reunidos na Figueira da Foz Cerca de 2000 catequistas provenientes das quatros Regiões Pastorais da Diocese de Coimbra, concentraram-se no passado dia 11 de Junho no Pavilhão Jorge Galamba Marques, na Figueira da Foz, para reflectirem sobre a importância do “ser Igreja, hoje”. Foi um dia em cheio, de alegria, de festa e de muita emoção… O Dia da Igreja Diocesana de Coimbra foi assinalado com uma grande assembleia de catequistas. Para o responsável do Secretariado Diocesano de Evangelização e Catequese, o padre António Coelho, esta assembleia teve como objectivo “fortalecer a consciência de que a vocação de catequista só tem sentido na medida em que se fundamenta no encontro e na experiência de Jesus Cristo: proporcionar aos catequistas de toda a Diocese de Coimbra um tempo de convívio e de conhecimento recíproco, animando-os/as a continuar a sua missão com entusiasmo”. Esta assembleia, quer na conferência, quer na celebração, também serviu para “estimular” os catequistas para levarem a sua missão por diante, com mais alegria e entusiasmo, referiu este responsável. A Igreja diocesana também quis manifestar um gesto de reconhecimento pela dedicação generosa dos catequistas ao homenagearem àqueles que se dedicaram ao longo de 50 anos no anúncio da Boa Nova. O Bispo de Coimbra não conteve a sua felicidade pela presença tão numerosa de catequistas. “Sou feliz porque tenho muitas mãos” afirmou D. Albino Cleto, nas suas primeiras palavras de saudação aos catequistas presentes. O Bispo de Coimbra afirmou que “precisamos de continuar a revitalizar a nossa catequese, porque é uma força viva e como tudo aquilo que é vivo nunca está parado”. “Neste momento a catequese na Diocese de Coimbra precisa de uma revitalização, porque mudam constantemente as circunstâncias que tocam às crianças e aos adolescentes – de três em três anos são diferentes, como são diferentes as escolas, como são diferentes as famílias, e por isso, a catequese tem que responder de um modo diferente”, acrescentou o prelado. “Estamos a procurar a revigorar o Secretariado Diocesano da Catequese, também por esse motivo, encontra-se neste momento um sacerdote a formar-se em catequética que virá dentro de um ano, dar um novo apoio aquilo que se está a fazer”, salientou ainda. Perante um estudo apresentado sobre a realidade da catequese na diocese, D. Albino Cleto disse que ficou satisfeito com os resultados apresentados – Cerca de 25 % de catequistas na diocese possuem estudos superiores e quase metade ultrapassam o 12.º ano. Podemos concluir que a grande parte dos nossos catequistas tem o 12.º ano ou o ensino superior. Questionado sobre a necessidade de uma renovação dos manuais da catequese, D. Albino Cleto, responde que a mudança não passa só por aí, mas sim pelos próprios catequistas. “Ajudar os catequistas a perceberem que é pela sua relação, pela convicção e pelo seu modo de vida, que dão um verdadeiro sinal de testemunho de Jesus Cristo”, disse. Interpelado acerca do novo Bispo de Viseu, D. Albino Cleto disse que foi “uma boa aposta”. “Fiquei muito satisfeito pela nomeação de D. Ilídio para Bispo de Viseu. Não foi surpresa total para mim, porque já andava no meu pensamento e no pensamento de muitos bispos, que Viseu precisava de uma consolação, e o facto de ser eleito para Viseu, um bispo muito conhecido, dinâmico e muito querido naquela diocese, foi essa consolação que nós pedimos a Deus e ao Papa”, afirmou o Bispo de Coimbra. Miguel Cotrim

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Agência ECCLESIA

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