Coimbra aposta na preparação para o casamento

Celebração do Dia diocesano da Família As famílias da diocese de Coimbra congregaram-se, dia 23 de Maio, na localidade de Penela, para viverem o dia diocesano da família. Um acontecimento eclesial onde a “riqueza etária esteve presente” – disse à Agência ECCLESIA Jorge Cotovio, director do Secretariado diocesano da Pastoral Familiar. Uma festa que coincidiu com o encerramento da Semana da Vida porque “achamos que a família é a grande fonte de vida”. Aliás, o tema da semana – “Sem filhos não há futuro” – foi o mesmo do dia diocesano da família. Na celebração, presidida por D. Albino Cleto, bispo de Coimbra, apelou-se aos presentes para o “testemunho cristão” e para que tenham “muita atenção à educação dos filhos”. A libertação do “egoísmo” e o sentimento do “co-criadores nesta tarefa da fecundidade” foram alertas deixados pelo bispo diocesano. Como “Sem filhos não há futuro”, Portugal tem de ter em atenção esta realidade porque “tem uma das taxas de natalidade mais baixas da Europa” – disse Jorge Cotovio. O respeito pela vida em todas as etapas – do nascimento até à morte – deve preocupar cristãos. “As ameaças à vida tem de ser combatidas” e a família tem um papel “preponderante” – disse o director do Secretariado. Ela é a primeira educadora e “célula fundamental da sociedade”. A vivência familiar não pode “descurar o amor” e também o auxílio àqueles que “vivem em dificuldades” – realça Jorge Cotovio. A realidade familiar da diocese do Mondego “não foge muito da realidade nacional”. E cita exemplos: “crise ao nível do divórcio, desemprego, falta de habitação condigna e trabalho precário”. Como forma de melhor o ambiente da família, Jorge Cotovio sublinha que o Secretariado da Pastoral Familiar aposta muito “na preparação dos noivos para o matrimónio”. Nos últimos anos investiram “na obrigatoriedade e sensibilização” de todos os noivos para se “prepararem convenientemente para este sacramento”. Os CPM estão “estendidos a quase toda a diocese”. Onde eles não existem, o Secretariado da Pastoral Familiar contactou “o Centro de Orientação Familiar (CENOFA)”. Para além desta formação, o referido secretariado realizou, recentemente, um ciclo de encontros sobre “Namorar é…”. A chamada “pré-preparação” – finalizou Jorge Cotovio. Mas deixou um lamento: “há políticas fiscais e sociais que têm de ser denunciadas” porque “prejudicam a família”.

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