Jornadas pastorais abordam o tema «Organização e liderança ao serviço da missão da Igreja»
Coimbra, 05 out 2018 (Ecclesia) – O padre António Freitas referiu, esta manhã, no Colégio de São Teotónio, em Coimbra, que a questão das lideranças continua a ser um assunto e uma “realidade constrangedora” na vida de “tantas comunidades e organismos da nossa Igreja”.
Nas jornadas de pastoral da Diocese de Coimbra subordinada ao tema “Organização e liderança ao serviço da missão da Igreja”, o conferencista que é padre da Diocese do Algarve sublinhou que esta realidade confrangedora nas comunidades sobretudo quando “não são vistos nem empreendidos através do duplo prisma entre si ligados do serviço e da corresponsabilidade”.
Nestas jornadas, a decorrer esta sexta-feira e sábado, o padre da Diocese do Algarve salientou que hoje em dia, “sente-se um pouco por toda a parte o desabafo da dificuldade em encontrar líderes, guias, coordenadores, espírito de liderança: seja nas comunidades paroquiais, seja nos organismos diocesanos, seja nos movimentos, etc… a verdade, é que parece haver uma dificuldade em encontrar uma nova geração de líderes”.
Perante este cenário, “é deveras importante” que as dioceses “devam não só constatar e compreender esta realidade, mas procurar empreender esforços para enfrentá-la”, alertou o conferencista.
A liderança tem como “pano-de-fundo a comunhão” e se não nasce da comunhão e não gera comunhão, então significa que “os critérios usados para o serviço da liderança desta ou daquela pessoa não estarão a ser os corretos”.
Ser líder cristão é “ser servidor da comunhão eclesial, opondo-se a tudo o que é divisão, descontinuidade, aceção e predileções”, disse o orador nas jornadas pastorais da Diocese de Coimbra.
“Liderar é, ao princípio e ao fim, guiar, conduzir, apascentar, cuidar, motivar e promover”, concluiu.
LFS